Voz de Erasmo Carlos percorre a saga política do filme ‘Ainda estou aqui’ com balada existencialista lançada em 1971
A voz de Erasmo Carlos atravessa a saga política em “Ainda Estou Aqui”: Balada existencialista de 1971 ecoa na trilha sonora do filme
A canção “Ainda Estou Aqui”, lançada por Erasmo Carlos em 1971, ganha um novo significado no filme homônimo que estreia no dia 16 de novembro. A obra, dirigida por Renato Terra e Ricardo Calil, conta a história do próprio Tremendão, abordando a saga política e social do Brasil nos últimos 50 anos, e a trilha sonora do filme, que inclui a canção de 1971, se torna um ponto central para contar essa história.
A música, composta por Erasmo Carlos e Roberto Carlos, já era uma balada existencialista carregada de significado na época de seu lançamento, explorando temas como a persistência e a esperança. “Ainda estou aqui/Mesmo que o tempo passe/Mesmo que o mundo mude/A minha história não se apaga”, canta Erasmo, versos que ecoam no filme, retratando a trajetória do cantor e compositor em meio a um cenário político conturbado.
A música, que já era um hino para aqueles que buscavam resistir à adversidade, ganha uma nova dimensão com a história do filme. Em 1971, ano do lançamento da canção, o Brasil vivia sob regime militar, e a música, por meio de suas letras, carregava um significado de resistência e esperança, algo que se conecta fortemente à história do filme, que também retrata a luta do artista contra a censura durante a ditadura.
O filme “Ainda Estou Aqui” se torna um presente para os fãs de Erasmo Carlos, permitindo que eles revivam sua história e sua música, explorando a profunda relação entre a vida do artista e a história do Brasil. A trilha sonora do filme, com destaque para a canção de 1971, promete ser um dos pontos mais emocionantes da obra, levando o público a uma viagem pela história da música brasileira e pela vida do Tremendão.