Viúva condenada por morte do marido é presa 14 anos após o crime



Quatorze anos após o crime, viúva é presa por assassinato do marido no Rio de Janeiro

Rio de Janeiro, 5 de dezembro de 2024 – Quatorze anos depois do crime que chocou a cidade, a viúva Maria de Fátima de Oliveira foi presa nesta quarta-feira pela morte do marido, o empresário Paulo Sérgio Oliveira. A condenação, que a leva a cumprir pena de 20 anos de prisão em regime fechado, foi proferida pela Justiça do Rio de Janeiro. A demora na prisão se deveu à complexidade das investigações e aos recursos apresentados pela defesa ao longo do processo judicial.

O assassinato ocorreu em 2010, e desde então, o caso permeou os noticiários. A investigação, conduzida pela Delegacia de Homicídios da Capital (DH), apontou Maria de Fátima como a mandante do crime, alegando que ela teria contratado um pistoleiro para executar o marido, com quem mantinha um relacionamento conturbado. O motivo apontado pelas autoridades seria a disputa por bens do casal.

A defesa de Maria de Fátima sempre negou a participação dela no crime, alegando falta de provas contundentes. Foram apresentados diversos recursos durante o processo, buscando anular a condenação. No entanto, todos os recursos foram rejeitados pela Justiça. As provas apresentadas pela acusação incluíram depoimentos de testemunhas, laudos periciais e provas circunstanciais que, segundo o Ministério Público, comprovam a participação de Maria de Fátima na trama que resultou na morte de Paulo Sérgio.

A prisão de Maria de Fátima, após tantos anos de luta judicial, causou grande repercussão. A demora na execução da pena gerou debates sobre a lentidão da Justiça e a necessidade de agilizar os processos. A prisão foi efetivada após o esgotamento de todos os recursos da defesa. Ela agora iniciará o cumprimento da pena de 20 anos de prisão. O caso serve como um triste lembrete da persistência da Justiça e da busca por respostas em crimes que, por vezes, demoram anos para serem solucionados. A sentença, finalmente executada, traz um fechamento, ainda que tardio, para este capítulo da história criminal carioca.

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