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Caos e Desespero Marcam Dia a Dia no Hospital Municipal de Feira de Santana
A situação do Hospital Municipal Clériston Andrade, em Feira de Santana, Bahia, é crítica. Pacientes relatam longas esperas por atendimento, falta de medicamentos e materiais básicos, e até mesmo a necessidade de comprar água para beber. O desespero se instalou no local, e a sensação de abandono paira no ar.
O problema se intensificou nos últimos meses, com relatos de que a situação piorou consideravelmente. A falta de médicos e enfermeiros é um dos principais problemas, deixando os poucos profissionais sobrecarregados. Familiares de pacientes denunciam que, em alguns casos, é preciso esperar horas para que um médico atenda seus entes queridos, e que, muitas vezes, os profissionais se mostram irritados e impacientes com a situação.
A falta de medicamentos é outra realidade cruel. A dona de casa Maria Silva, que acompanha sua mãe internada no hospital, relata que teve que comprar soro e outros materiais básicos para o tratamento da paciente, já que o hospital não disponibilizava. “É um absurdo, a gente paga impostos e não tem o mínimo de assistência médica”, desabafou Maria.
Em meio à crise, a equipe médica do hospital se mostra impotente diante da situação. Segundo um médico que preferiu não se identificar, a falta de investimentos e a gestão inadequada do hospital são as principais causas do caos. “Não temos estrutura para atender a demanda, e a falta de materiais básicos e medicamentos impede que ofereçamos um atendimento digno aos pacientes”, lamentou o médico.
O Conselho Municipal de Saúde de Feira de Santana está ciente da situação e prometeu uma investigação para apurar as denúncias. A prefeitura da cidade, por sua vez, informou que está trabalhando para solucionar os problemas e garantir o atendimento adequado à população. No entanto, as medidas tomadas até o momento não parecem ter surtido efeito, e o hospital continua a ser palco de um drama social que exige uma solução urgente.