‘Vi como meu bebê começou a congelar’ pelo frio, diz mãe de recém-nascido que morreu em Gaza
Bebê morre congelado em Gaza após ataque a hospital; mãe relata desespero
Gaza, 02 de janeiro de 2025 – A tragédia marcou o início do ano em Gaza. Uma mãe descreveu o desespero de ver seu recém-nascido morrer de frio após um ataque israelense a um hospital na cidade, que deixou a estrutura sem energia e sem aquecimento adequado. A falta de infraestrutura e os ferimentos causados pela ofensiva militar agravaram a situação, culminando na morte do bebê.
A mãe, cujo nome não foi divulgado pela reportagem do G1, relatou: “Vi como meu bebê começou a congelar pelo frio”. A descrição crua do sofrimento infantil destaca a gravidade da situação humanitária em Gaza, onde a infraestrutura de saúde já estava debilitada antes dos recentes ataques. A falta de acesso a cuidados médicos adequados e o colapso dos serviços essenciais, consequência direta da violência, contribuíram para a morte do recém-nascido.
O ataque ao hospital, que ocorreu no contexto da ofensiva militar israelense, causou danos significativos à estrutura, comprometendo o fornecimento de energia e afetando diretamente o funcionamento de equipamentos vitais, incluindo sistemas de aquecimento essenciais para a sobrevivência de recém-nascidos, particularmente em condições climáticas adversas. A vulnerabilidade da população civil, especialmente crianças e bebês, ficou exposta de forma brutal nesse incidente.
A morte do bebê é mais um exemplo da devastadora consequência da guerra para os civis palestinos. A falta de acesso a recursos básicos, como energia elétrica e calefação, transformou-se em um fator crucial de mortalidade infantil, somando-se ao trauma psicológico e aos danos físicos causados pelos ataques.
A história desta mãe e a trágica perda de seu filho servem como um alerta contundente para a comunidade internacional sobre a urgente necessidade de ações humanitárias em Gaza. A tragédia destaca não apenas a brutalidade do conflito, mas também a fragilidade da vida diante da falta de infraestrutura e acesso a cuidados básicos de saúde em uma área devastada pela guerra. A busca por responsabilização e o fornecimento de ajuda humanitária são imperativos para evitar novas perdas de vidas inocentes.