Venezuela fecha fronteira com o Brasil pela segunda vez em um mês
Boa Vista, 22 de janeiro de 2025 – A fronteira entre a Venezuela e o estado de Roraima foi fechada novamente nesta terça-feira (22), pela segunda vez em apenas um mês. A medida, que afeta o tráfego de pessoas e mercadorias entre os dois países, foi tomada sem aviso prévio pelas autoridades venezuelanas, causando transtornos para moradores e comerciantes da região.
A primeira ocasião em que o fechamento ocorreu foi no dia 22 de dezembro de 2024, também sem explicações oficiais prévias do governo venezuelano. Desta vez, assim como na ocasião anterior, não houve comunicação oficial sobre os motivos do fechamento, gerando incerteza e preocupação entre aqueles que dependem do fluxo transfronteiriço. A reportagem do G1 entrou em contato com as autoridades venezuelanas para obter esclarecimentos, mas não obteve resposta até o momento da publicação.
O fechamento da fronteira impacta diretamente a vida de milhares de pessoas que cruzam diariamente a linha limítrofe para trabalhar, estudar ou realizar compras. Comerciantes locais, que dependem do comércio transfronteiriço, também sofrem perdas significativas com a interrupção do fluxo de mercadorias. A situação gera preocupações sobre a economia local e a possibilidade de aumento dos preços de produtos vindos da Venezuela.
Autoridades brasileiras em Roraima acompanham a situação e estão em contato com os órgãos competentes para buscar informações sobre o fechamento da fronteira e possíveis soluções para minimizar os impactos negativos para a população. Por enquanto, não há previsão de quando a fronteira será reaberta. A incerteza quanto à duração do fechamento aumenta a ansiedade e a insegurança na região, afetando não apenas a vida econômica, mas também as relações sociais entre brasileiros e venezuelanos que vivem próximos à fronteira.
A falta de comunicação oficial por parte do governo venezuelano demonstra uma falta de transparência que agrava ainda mais os problemas gerados pelo fechamento inesperado da fronteira. A imprevisibilidade da situação deixa a população de Roraima em estado de alerta, aguardando informações e ações concretas que minimizem os impactos negativos desta medida.