Veja quem são os 15 policiais presos em operação que investiga assassinato de delator do PCC
São Paulo – 16 de janeiro de 2025 – Quinze policiais militares foram presos nesta quarta-feira (16) em uma operação que investiga o assassinato de um delator do Primeiro Comando da Capital (PCC). A ação, batizada de “Operação Ethos”, foi deflagrada pela Polícia Civil de São Paulo e cumpriu mandados de prisão preventiva e busca e apreensão em endereços ligados aos suspeitos. O crime ocorreu em novembro de 2023 e teve como vítima o homem identificado apenas pelas iniciais R.G.S, que havia colaborado com as investigações contra o PCC.
De acordo com as investigações, os policiais militares presos são suspeitos de envolvimento direto na morte de R.G.S., que foi executado a tiros. As investigações apontam que os agentes teriam recebido propina de membros do PCC para eliminar a testemunha. As provas colhidas incluem interceptações telefônicas, imagens de câmeras de segurança e depoimentos de testemunhas. A polícia não divulgou detalhes sobre o valor da propina nem o modo como o crime foi planejado e executado, mas afirmou que há indícios de que os policiais pertenciam a uma mesma facção criminosa dentro da corporação.
Entre os presos, estão policiais de diversas patentes e unidades. As investigações revelaram que o grupo atuava de forma organizada e planejada, indicando uma possível rede de corrupção dentro da instituição policial. O delegado responsável pela operação, que não foi identificado na reportagem, ressaltou a importância da ação para combater a corrupção policial e garantir a segurança da população. Os policiais presos foram encaminhados para a cadeia pública e estão à disposição da Justiça.
A operação “Ethos” representa um duro golpe contra a organização criminosa e demonstra o comprometimento das autoridades em combater a criminalidade e a corrupção, mesmo dentro das próprias forças de segurança. A investigação continua para apurar a extensão da rede criminosa e identificar outros possíveis envolvidos. A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo se pronunciou apenas confirmando a operação e a prisão dos policiais, sem entrar em maiores detalhes para não atrapalhar as investigações. A expectativa é que novas prisões ocorram nas próximas etapas da operação. O caso seguirá em segredo de justiça.