Veja quais são os bairros considerados favelas em Cuiabá e outros 4 municípios de MT
Cuiabá e quatro municípios de MT têm 139 áreas consideradas favelas, segundo estudo
– Um estudo inédito, realizado pela Universidade Federal de Mato Grosso (UFMT), revelou que Cuiabá e mais quatro municípios do estado possuem 139 áreas consideradas favelas. As cidades analisadas foram Cuiabá, Várzea Grande, Rondonópolis, Sinop e Lucas do Rio Verde. O estudo, que teve início em 2023, teve como objetivo mapear e caracterizar as áreas com características de favelas, levando em consideração critérios como: aglomeração de moradias, precariedade da infraestrutura e alto índice de vulnerabilidade social.
A capital Cuiabá concentra o maior número de áreas consideradas favelas, com 71 locais mapeados, representando 51% do total. O estudo também revelou que 50% das áreas mapeadas em Cuiabá possuem acesso à rede de esgoto, enquanto 47% não têm acesso a água tratada. Além disso, 39% das áreas mapeadas na capital mato-grossense não possuem coleta regular de lixo, demonstrando a fragilidade da infraestrutura básica nesses locais.
Em Várzea Grande, foram identificadas 30 áreas com características de favelas, seguida por Rondonópolis com 17, Sinop com 14 e Lucas do Rio Verde com 7. O estudo constatou que a falta de infraestrutura básica, como água tratada e esgoto, é um problema comum em todos os municípios analisados.
O estudo destaca que a concentração de áreas consideradas favelas é um reflexo das desigualdades sociais presentes em Mato Grosso. Essas áreas são caracterizadas por um alto índice de vulnerabilidade social, com a população residente enfrentando diversos desafios, como:
Baixa renda: As áreas consideradas favelas frequentemente apresentam problemas de acesso à saúde e educação de qualidade, comprometendo o desenvolvimento social da população.
Falta de segurança:Importância do estudo para políticas públicas:**
O estudo da UFMT é um importante instrumento para que os governos municipal e estadual possam desenvolver políticas públicas eficientes para a superação da pobreza e da desigualdade social nas áreas mapeadas. As informações coletadas podem auxiliar na elaboração de programas sociais, investimentos em infraestrutura e ações de segurança pública, com foco nas necessidades específicas de cada área.
A equipe de pesquisadores da UFMT ressalta que a identificação das áreas consideradas favelas é apenas o primeiro passo para a resolução dos problemas sociais nesses locais. É necessário que os governantes e a sociedade civil se mobilizem para garantir o acesso à moradia digna, à educação, à saúde e à segurança para toda a população.