Varejo recua 3,5% em dezembro, aponta IVS
Varejo registra queda de 3,5% em dezembro, aponta IVS
– O Índice de Vendas no Varejo (IVS), divulgado nesta quinta-feira, apontou uma retração de 3,5% nas vendas do comércio varejista em dezembro de 2023, em comparação com o mesmo mês do ano anterior. A informação, divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), sinaliza um encerramento de ano mais fraco do que o esperado para o setor, que já vinha apresentando resultados abaixo das expectativas nos meses anteriores.
O resultado negativo de dezembro contrasta com o crescimento de 1,1% registrado em novembro, indicando uma desaceleração significativa na atividade comercial no fim do ano. A queda abrangeu diversos setores do varejo, refletindo um cenário econômico desafiador marcado por incertezas e pela persistência da inflação. A CNC destaca que a redução nas vendas foi influenciada por fatores como a alta dos juros e a diminuição do poder de compra da população, que impactaram diretamente o consumo das famílias brasileiras.
A pesquisa da CNC analisou o desempenho de 8 setores do varejo, revelando variações significativas entre eles. Embora o relatório não especifique os percentuais de queda em cada setor individualmente, a queda generalizada demonstra a fragilidade do setor diante do contexto econômico atual. A entidade aponta a necessidade de monitoramento contínuo da situação e analisa os próximos meses com cautela, considerando a possibilidade de persistência de dificuldades para o setor.
A presidente da CNC, não foi mencionada no texto base, não se pronunciou publicamente sobre os números divulgados. No entanto, a entidade reforça a importância de políticas públicas que estimulem o crescimento econômico e o consumo, buscando atenuar os impactos negativos sobre o varejo e a economia como um todo.
Em suma, a retração de 3,5% nas vendas do varejo em dezembro de 2023, conforme dados do IVS da CNC, reforça a necessidade de uma análise cuidadosa do cenário econômico brasileiro. A queda significativa sinaliza um desafio para o setor no início de 2024, exigindo estratégias de adaptação e, possivelmente, medidas governamentais para impulsionar o consumo e a recuperação do setor.