USP conclui sindicância preliminar sobre denúncias de assédio sexual; professor de direito segue afastado
São Paulo, 16 de janeiro de 2025 – A Universidade de São Paulo (USP) concluiu a sindicância preliminar sobre as denúncias de assédio sexual contra um professor do Departamento de Direito da Faculdade de Direito do Largo São Francisco. O docente, cujo nome não foi divulgado pela instituição para preservar a sua imagem, segue afastado de suas funções. A decisão foi tomada após a investigação interna apurar as denúncias, sem, no entanto, revelar detalhes sobre as conclusões da sindicância.
A USP, em nota divulgada nesta quarta-feira, informou que a sindicância preliminar apurou os fatos relatados nas denúncias. O processo investigatório, cujo prazo e detalhes específicos não foram revelados, culminou na decisão de manter o professor afastado. A universidade ressaltou seu compromisso com o combate à violência sexual e a garantia de um ambiente seguro e acolhedor para toda a sua comunidade.
Apesar da conclusão da sindicância preliminar, a universidade não divulgou informações sobre as próximas etapas do processo. Não foi informado se será instaurado um processo administrativo disciplinar, nem se as denúncias serão encaminhadas para as autoridades policiais. A ausência de detalhes sobre as conclusões da investigação preliminar reforça a postura cautelosa adotada pela USP em relação ao caso. A instituição se limitou a confirmar o afastamento do professor e a reiterar seu compromisso com a apuração rigorosa dos fatos.
A falta de transparência em relação aos detalhes da sindicância gerou questionamentos por parte de alguns setores da comunidade acadêmica, que demandam maior clareza sobre o andamento do processo e as medidas que serão tomadas a partir de agora. A expectativa é que a USP se pronuncie novamente em breve, fornecendo maiores informações sobre os próximos passos da investigação. A preservação da imagem do professor afastado, no entanto, permanece como prioridade na comunicação oficial da universidade, deixando a comunidade ainda sem acesso à detalhes relevantes do caso.
A conclusão da sindicância preliminar representa um passo importante no processo, mas também destaca a necessidade de transparência e celeridade na apuração de casos de assédio sexual dentro da instituição. A comunidade acadêmica aguarda por mais informações, buscando clareza e justiça em relação às denúncias apresentadas.