USP afasta temporariamente professor de direito acusado de assédio sexual: ‘Há fortes indícios de materialidade dos fatos’, diz nota

USP afasta professor de Direito acusado de assédio sexual

São Paulo, 13 de dezembro de 2024 – A Universidade de São Paulo (USP) afastou temporariamente um professor do Departamento de Direito da Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas (FFLCH) após acusações de assédio sexual. A decisão, divulgada nesta sexta-feira, se baseia em “fortes indícios de materialidade dos fatos”, segundo nota oficial da instituição. A identidade do professor não foi divulgada pela universidade.

A nota da USP afirma que a medida cautelar de afastamento é necessária para garantir a segurança da comunidade universitária e para a realização das investigações internas. O processo administrativo disciplinar segue em andamento para apurar as denúncias. A universidade ressalta seu compromisso com a apuração rigorosa dos fatos e com a punição dos responsáveis por eventuais atos de assédio.

Detalhes sobre a natureza das acusações e o número de vítimas não foram revelados pela USP. A nota oficial enfatiza a necessidade de preservar a identidade das pessoas envolvidas e o sigilo do processo para garantir a isonomia e a transparência das investigações. A universidade se comprometeu a divulgar novas informações apenas quando for possível, sem comprometer o andamento das apurações e a integridade do processo.

Embora a USP não tenha divulgado mais informações sobre o caso, a decisão de afastar o professor demonstra a gravidade das acusações e o compromisso da instituição com a prevenção e o combate ao assédio sexual. O afastamento temporário é uma medida considerada importante para que a investigação possa prosseguir de forma imparcial e garantir a segurança de todos os envolvidos. A expectativa é que o processo administrativo disciplinar seja concluído o mais breve possível, culminando em sanções cabíveis caso a culpa do professor seja comprovada.