União Europeia rejeita ‘categoricamente’ a acusação de Zuckerberg sobre censura no bloco
União Europeia Rejeita Veementemente Acusações de Zuckerberg Sobre Censura
Bruxelas, 27 de julho de 2023 – A União Europeia (UE) respondeu com veemência às declarações recentes de Mark Zuckerberg, CEO do Meta, que acusou o bloco de censura em suas plataformas. Em uma declaração oficial divulgada nesta quinta-feira, a UE rechaçou categoricamente as alegações, afirmando que a legislação europeia visa proteger os direitos dos cidadãos e garantir um ambiente digital seguro e livre, e não impor qualquer tipo de censura.
A controvérsia surgiu após declarações de Zuckerberg em que ele alegou que a UE está impondo restrições excessivas à liberdade de expressão online. O executivo não apresentou exemplos específicos para embasar suas afirmações, o que alimentou ainda mais a irritação dos representantes da UE. A Comissão Europeia, braço executivo do bloco, destacou que a legislação, como a Lei de Serviços Digitais (DSA), visa combater a desinformação e o discurso de ódio, protegendo os usuários de conteúdo nocivo e garantindo a transparência das plataformas. A DSA, que entrou em vigor parcialmente em novembro de 2022 e estará totalmente implementada até o final de 2024, classifica as plataformas online em diferentes categorias de acordo com seu tamanho e alcance, impondo obrigações específicas para cada uma delas. As empresas classificadas como “muito grandes” (com mais de 45 milhões de usuários na UE), como o Meta, enfrentam os maiores níveis de escrutínio e regulamentação.
A UE enfatiza que a legislação é aplicada de forma igual a todas as plataformas, independentemente de seu tamanho ou origem, e que seu objetivo primordial é garantir a segurança dos cidadãos e o respeito às leis europeias. A resposta firme da UE demonstra a sua determinação em defender sua postura em relação à regulação das plataformas digitais e a importância dada à proteção dos seus cidadãos em ambiente online.
Em resumo, a União Europeia rejeitou completamente as acusações de censura feitas por Mark Zuckerberg, reafirmando seu compromisso com a liberdade de expressão e a segurança dos seus cidadãos, ao mesmo tempo em que ressalta a necessidade de regular as plataformas digitais para combater a desinformação e o discurso de ódio, sem, no entanto, sufocar a liberdade de expressão. A controvérsia coloca em destaque o crescente debate global sobre a regulamentação das grandes empresas de tecnologia e seu impacto na sociedade.