‘Um Pé de Caju’: filme que retrata cultura, resistência e conquistas de território quilombola em Alcântara estreia em São Luís
São Luís, MA – 09/01/2025 – O documentário “Um Pé de Cajú” teve sua estreia em São Luís na última terça-feira, dia 7 de janeiro, no Cine Roxy. A obra audiovisual, dirigida por Iury Tavares, imersa na cultura, na resistência e nas conquistas territoriais da comunidade quilombola de Alcântara, no Maranhão, promete emocionar e inspirar o público.
O filme acompanha a trajetória de luta dos moradores de Alcântara, um território rico em história e cultura, que enfrenta os desafios de preservação da sua identidade em meio às pressões do desenvolvimento econômico. Através de imagens impactantes e depoimentos comoventes, “Um Pé de Cajú” narra a história de superação desta comunidade, que se mantém firme na defesa de seus direitos e na valorização de suas tradições.
A produção do documentário durou três anos e envolveu um extenso trabalho de pesquisa e filmagem, com registros que retratam a riqueza da cultura quilombola, incluindo rituais, festas e o modo de vida tradicional da população. O filme destaca a importância da preservação da memória e da identidade quilombola para as futuras gerações, mostrando a força da comunidade na construção de um futuro que respeite sua história e sua cultura.
A estreia em São Luís foi marcada por grande expectativa e contou com a presença de moradores de Alcântara, cineastas, pesquisadores e representantes de órgãos de proteção aos direitos humanos. O documentário, além de celebrar a resistência quilombola, serve como um importante instrumento de conscientização sobre a realidade das comunidades tradicionais e a urgência de políticas públicas que garantam a sua proteção e o respeito aos seus direitos.
A recepção do público foi calorosa, com elogios à sensibilidade e à profundidade da narrativa, que consegue, de forma equilibrada, apresentar os desafios e as conquistas da comunidade quilombola de Alcântara. O filme “Um Pé de Cajú” é uma contribuição significativa para o registro da memória e para o debate sobre os direitos das comunidades tradicionais brasileiras. Sua exibição em São Luís marca o início de uma importante jornada de difusão e conscientização sobre a luta e a resistência desta comunidade maranhense.