Último foragido pela execução do bicheiro Fernando Iggnácio é preso no Paraguai
Último foragido pela morte de Fernandinho Beira-Mar preso no Paraguai
– Após anos foragido da justiça brasileira, Luiz Carlos da Rocha, conhecido como “Cabeça Branca”, foi preso no Paraguai. Ele era o último foragido procurado pela execução do bicheiro Fernandinho Beira-Mar, ocorrida em 2002. A prisão, anunciada hoje, encerra um longo capítulo de investigações e perseguições internacionais.
A captura de Cabeça Branca aconteceu em Assunção, capital paraguaia, fruto de uma operação conjunta entre as polícias brasileira e paraguaia. Detalhes sobre a operação não foram divulgados, mantendo-se o sigilo sobre as estratégias empregadas para prender o criminoso. A Polícia Civil do Rio de Janeiro confirmou a prisão e informou que o processo de extradição de Luiz Carlos da Rocha para o Brasil já foi iniciado. Ele responderá pelo crime de homicídio, tendo sido considerado um dos mandantes do assassinato de Fernandinho Beira-Mar.
A execução do bicheiro, em 2002, chocou o país e mobilizou a força policial em uma extensa investigação. Fernandinho Beira-Mar, cujo nome completo é Luiz Fernando da Costa, era um dos chefes do tráfico de drogas mais poderosos do Rio de Janeiro, conhecido por sua violência e extensa rede criminosa. Sua morte desencadeou uma série de operações policiais visando desmantelar as organizações criminosas a que estava ligado, com prisões e apreensões em larga escala.
Cabeça Branca, por sua vez, evadiu-se da justiça após o crime, passando anos escondido e supostamente movimentando-se entre diferentes países da América do Sul. A sua prisão, portanto, representa um importante avanço na conclusão das investigações sobre o assassinato de Fernandinho Beira-Mar e demonstra a persistência das autoridades brasileiras em levar à justiça todos os envolvidos neste caso emblemático da criminalidade organizada no país.
A expectativa agora é pela extradição de Cabeça Branca ao Brasil, onde ele será julgado e responderá pelas acusações que pesam contra si. A prisão encerra um capítulo importante da história da criminalidade carioca, oferecendo um certo grau de justiça para aqueles que foram afetados pela violência de Fernandinho Beira-Mar e seus comparsas.