Ucrânia afirma que Rússia executou ataque noturno ‘recorde’ com 188 drones
Kiev, 19 de setembro de 2023 – A Força Aérea ucraniana relatou, na madrugada desta terça-feira (19), um ataque noturno sem precedentes, com a Rússia lançando um total de 188 drones Shahed de fabricação iraniana contra a Ucrânia. Trata-se do maior ataque com drones já registrado desde o início da invasão russa em fevereiro de 2022.
Segundo as autoridades ucranianas, a defesa aérea conseguiu abater 156 dos drones. As forças de defesa ucranianas detalharam que os drones foram lançados de diferentes direções, provavelmente de território russo e Bielorrússia, visando regiões ao longo da linha de frente. Embora um número considerável tenha sido interceptado, a escala do ataque causou danos significativos em várias regiões do país, embora a extensão total dos danos ainda esteja sendo avaliada. A Força Aérea destacou a complexidade e a escala sem precedentes desta onda de ataques, exigindo uma resposta coordenada e sustentada das forças de defesa.
Apesar do número impressionante de drones abatidos, a eficácia da defesa aérea ucraniana continua a ser um ponto focal, principalmente considerando a crescente frequência e sofisticação dos ataques russos. A capacidade de resposta a estas investidas aéreas é crucial para a manutenção da segurança nacional ucraniana e a defesa de infraestrutura vital, incluindo instalações civis.
O Ministério da Defesa da Ucrânia, não se pronunciou oficialmente sobre a extensão dos danos ou possíveis vítimas até o momento da publicação desta reportagem. No entanto, relatos de mídia ucraniana e de testemunhas sugerem que algumas áreas foram severamente afetadas, necessitando de operações de emergência para auxiliar a população civil.
A escalada dos ataques com drones revela uma nova dinâmica no conflito, indicando uma estratégia russa de esgotar a defesa aérea ucraniana e causar danos generalizados à infraestrutura e à moral do povo ucraniano. A comunidade internacional acompanha atentamente a situação, preocupada com a intensificação das hostilidades e as potenciais consequências humanitárias. A resposta da comunidade internacional a este ataque recorde ainda não foi formalmente apresentada.