Trump promete acabar com as guerras com um ‘Exército forte’
– Em um comício realizado em Concord, New Hampshire, nesta sexta-feira (11), o ex-presidente americano Donald Trump prometeu, caso retorne à presidência, acabar com as guerras no exterior através da construção de um exército americano “tão forte que ninguém ousará nos desafiar”. A declaração, feita durante um evento de campanha, se encaixa na narrativa recorrente de Trump sobre a necessidade de superioridade militar americana para garantir a paz mundial.
Trump não detalhou como um exército “mais forte” conseguiria deter conflitos internacionais, mas enfatizou a importância de modernizar as forças armadas e investir em equipamentos militares avançados. O discurso, voltado para o seu eleitorado tradicional, reforçou a imagem de um líder com postura firme em questões de defesa nacional. Sem mencionar conflitos específicos, o ex-presidente criticou, de forma genérica, as intervenções militares americanas do passado, sem, contudo, especificar quais seriam essas intervenções.
A promessa de acabar com guerras através de força militar se contrapõe à complexa realidade dos conflitos internacionais, que raramente são resolvidos apenas com poder bélico. Analistas políticos apontam que a abordagem de Trump simplifica excessivamente um problema multifacetado que envolve fatores econômicos, sociais e políticos, além da força militar. A declaração, feita em um evento de campanha, também levanta questões sobre a viabilidade de sua proposta, considerando os altos custos envolvidos na manutenção e modernização de um exército de proporções significativas.
Apesar da falta de detalhes sobre a estratégia para a paz através da força, a afirmação de Trump resonou com a parcela de seus apoiadores que valorizam uma postura forte em relação à política externa. Resta saber se a promessa de um exército imbatível como garantia de paz mundial se sustentará ao longo da campanha, ou se será apenas mais uma peça retórica em seu discurso eleitoral. A ausência de planos concretos sobre como essa promessa seria implementada deixa uma lacuna significativa que, certamente, será alvo de debates e críticas nos próximos meses.