Trump já falou com Putin e Zelensky sobre a guerra na Ucrânia, diz jornal
Trump já conversou com Putin e Zelensky sobre a guerra na Ucrânia, diz jornal
O ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, já conversou com o presidente russo Vladimir Putin e com o presidente ucraniano Volodymyr Zelensky sobre a guerra na Ucrânia, de acordo com o jornal The New York Times. A informação foi divulgada na última segunda-feira (10/11), mas o jornal não revelou detalhes sobre o conteúdo das conversas.
De acordo com a reportagem, Trump teria se oferecido para mediar o conflito, mas ambos os líderes teriam recusado a proposta. O ex-presidente americano, que busca retomar a liderança do país nas eleições de 2024, tem feito diversas declarações sobre a guerra na Ucrânia, geralmente criticando a administração Biden por sua resposta ao conflito.
A reportagem do jornal The New York Times também destaca que Trump teria se mostrado reticente em fornecer armas para a Ucrânia, afirmando que o país estaria “perdendo” a guerra. Esta declaração contrasta com a postura da administração Biden, que tem sido um dos principais fornecedores de armas e assistência financeira à Ucrânia desde o início do conflito.
As declarações de Trump sobre a guerra na Ucrânia têm sido alvo de críticas por parte de especialistas e políticos, que o acusam de estar a alimentar a narrativa russa sobre o conflito. Ainda assim, o ex-presidente americano continua a defender suas posições e a criticar a gestão da crise por parte da administração Biden.
A revelação de que Trump conversou com Putin e Zelensky sobre a guerra na Ucrânia levanta novas questões sobre o papel que ele pode ter desempenhado no conflito. A oposição democrata já acusou o ex-presidente de ter interesses próprios na Rússia e de estar a priorizar seus próprios ganhos em detrimento da segurança nacional dos Estados Unidos.
A guerra na Ucrânia completa seu segundo ano em fevereiro de 2024 e continua a ser um dos maiores desafios para a comunidade internacional. O conflito já causou milhares de mortes, deslocamento de milhões de pessoas e uma crise humanitária sem precedentes. A busca por uma solução pacífica para o conflito continua a ser uma prioridade para as principais potências mundiais.