Trump diz a premiê da Dinamarca estar ‘determinado a tomar Groenlândia’ e ouve que ilha não está à venda, afirma jornal



Copenhague, 25 de janeiro de 2025 – Em uma demonstração de ambição territorial que surpreendeu o mundo, o ex-presidente americano Donald Trump revelou ter expressado seu desejo de adquirir a Groenlândia à primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen. A informação foi divulgada pelo jornal dinamarquês Berlingske, que cita fontes próximas ao assunto. A tentativa, contudo, foi prontamente rechaçada pela chefe de governo dinamarquesa, que afirmou categoricamente que a ilha não está à venda.

Segundo o Berlingske, a conversa entre Trump e Frederiksen ocorreu durante uma visita da premiê dinamarquesa aos Estados Unidos. Embora o jornal não especifique a data exata da conversa, a informação repercutiu fortemente nos meios de comunicação internacionais, ressaltando a natureza inusitada da proposta. A reação de Frederiksen foi imediata e contundente: a Groenlândia, território autônomo dinamarquês, não é um bem negociável. A declaração da premiê reforça a soberania da Dinamarca sobre a ilha e a inviabilidade de uma eventual venda.

A notícia reacendeu o debate sobre a relação entre os Estados Unidos e a Groenlândia, e a postura de Trump frente à geopolítica internacional. A Groenlândia, por sua localização estratégica e recursos naturais, tem sido objeto de interesse de diversas potências mundiais. A tentativa de compra por Trump evidencia a crescente competição geopolítica pelo Ártico, região rica em recursos naturais e estrategicamente importante para o comércio marítimo. Apesar da rejeição enfática de Frederiksen, o episódio destaca a complexidade das relações internacionais e os potenciais conflitos de interesse em torno de territórios com grande valor estratégico.

A reação internacional à tentativa de Trump de comprar a Groenlândia foi variada, com muitos expressando surpresa e descrença diante da proposta. Analistas políticos destacam que a iniciativa, além de ser politicamente inviável, ignora completamente a autodeterminação do povo groenlandês. O episódio deixa uma marca significativa no cenário geopolítico, relembrando a complexidade das relações internacionais e a importância da soberania nacional em tempos de crescente competição global. A Groenlândia, portanto, permanece sob o domínio dinamarquês, demonstrando a firmeza da posição de Copenhague diante de propostas consideradas inaceitáveis.

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