Trump cita Brasil e defende elevação de tarifas para produtos estrangeiros
São Paulo, 21 de fevereiro de 2024 – Em um evento recente, o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a defender a elevação de tarifas sobre produtos estrangeiros, usando o Brasil como exemplo de país que se beneficiaria de uma política protecionista americana. Segundo informações divulgadas pela CartaCapital, Trump argumentou que a imposição de tarifas mais altas protegeria a indústria americana e criaria empregos, ao mesmo tempo em que forçaria países como o Brasil a negociar acordos comerciais mais favoráveis aos EUA.
Trump não apresentou números específicos sobre a porcentagem de aumento tarifário que defenderia, mas sua declaração reitera sua posição histórica de oposição a acordos comerciais multilaterais e sua preferência por medidas protecionistas. A menção ao Brasil é significativa, considerando a importância das relações comerciais entre os dois países e a complexa dinâmica de negociações que envolvem diversos setores da economia. Ele não detalhou quais produtos brasileiros seriam afetados por uma eventual elevação tarifária, nem especificou que tipo de acordos mais favoráveis aos EUA ele esperaria obter do Brasil em troca.
O ex-presidente americano argumentou que a política comercial de seus oponentes, que ele caracteriza como “globalista”, prejudicou a indústria americana e levou à perda de empregos. Trump contrapôs essa abordagem à sua política protecionista, defendendo que a imposição de tarifas mais altas sobre produtos estrangeiros é uma forma eficaz de proteger os trabalhadores americanos e fortalecer a economia nacional. Sua declaração ocorre em um contexto de crescente tensão geopolítica e preocupações sobre a segurança econômica em diversos países, incluindo os Estados Unidos e o Brasil.
A declaração de Trump, apesar de não conter detalhes específicos sobre as propostas de aumento tarifário ou seus alvos, ressalta a persistência de seu discurso protecionista e a possibilidade de uma retomada dessas políticas caso ele venha a se candidatar e vencer as eleições presidenciais americanas em 2024. A menção ao Brasil sublinha a importância das relações comerciais entre as duas nações e os potenciais impactos de uma mudança na política comercial americana sobre a economia brasileira. Resta acompanhar os próximos desdobramentos e a reação do governo brasileiro à declaração do ex-presidente americano.