Trabalhadores protestam em Belo Horizonte por fim da escala 6×1



Trabalhadores em Belo Horizonte protestam contra escala de trabalho 6×1

Belo Horizonte, 15 de novembro de 2024 – Trabalhadores de diversas categorias realizaram um protesto na manhã desta sexta-feira (15) em Belo Horizonte, na Praça da Liberdade, contra a escala de trabalho 6×1. A manifestação, que reuniu centenas de pessoas, segundo os organizadores, reforça a insatisfação crescente com o regime que prevê seis dias de trabalho seguidos por apenas um de descanso. Os manifestantes cobram melhores condições de trabalho e o fim dessa jornada extenuante.

O movimento, organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte e Região Metropolitana (Sindrodoviários), contou com a participação de trabalhadores de diferentes setores, unidos pela mesma demanda: a melhoria da qualidade de vida no trabalho. Entre os presentes estavam motoristas de ônibus, trabalhadores de limpeza e funcionários de empresas privadas, todos impactados negativamente pela escala 6×1. Representantes do sindicato destacaram que o sistema impacta diretamente na saúde física e mental dos trabalhadores, levando ao aumento do estresse, da fadiga e, consequentemente, a um maior número de acidentes de trabalho.

Durante o protesto, cartazes e faixas com mensagens como “6×1: Escala da Exploração” e “Queremos descanso digno!” foram exibidos, demonstrando a indignação dos participantes. Os manifestantes também reivindicaram maior fiscalização por parte do Ministério do Trabalho e Emprego para garantir o cumprimento da legislação trabalhista e coibir abusos. Não foram divulgados dados sobre possíveis negociações entre os sindicatos e as empresas envolvidas.

Apesar da grande mobilização, a reportagem não conseguiu obter um posicionamento oficial das empresas afetadas pelo protesto. A expectativa é que os sindicatos intensifiquem as ações nos próximos dias para pressionar por mudanças e buscar uma solução que beneficie os trabalhadores e garanta o respeito aos seus direitos. A luta pelo fim da escala 6×1, portanto, promete continuar e se fortalecer com o passar do tempo.

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