Terremoto intenso no Tibete chinês deixa pelo menos 126 mortos
Um forte terremoto atingiu a região de Jiuzhaigou, no Tibete, na China, na manhã desta segunda-feira (21), deixando um rastro de destruição e, até o momento, ao menos 95 mortos. O tremor, de magnitude 6,2 na escala Richter, ocorreu às 10h58 (horário local), a uma profundidade de 10 quilômetros. As autoridades chinesas confirmaram que o epicentro foi localizado no condado autônomo de Yushu, na província de Qinghai, região próxima à fronteira com o Tibete.
O impacto do terremoto foi devastador em diversas comunidades locais. Prédios desabaram, e o tremor provocou deslizamentos de terra e danos consideráveis à infraestrutura. As equipes de resgate enfrentam dificuldades para acessar algumas áreas afetadas devido ao difícil acesso e aos danos nas estradas. A falta de comunicação em algumas regiões também dificulta os esforços de socorro. As autoridades chinesas mobilizaram equipes de busca e resgate para auxiliar na operação de salvamento, e milhares de pessoas estão desalojadas. O número de feridos ainda não foi totalmente contabilizado, mas estima-se que seja elevado.
A intensidade do terremoto e a profundidade relativamente rasa contribuíram para a gravidade dos danos. A região atingida é conhecida por sua topografia montanhosa e, portanto, suscetível a deslizamentos de terra e outros eventos geológicos. Os tremores secundários que se seguiram ao tremor principal também causaram medo e pânico na população. As autoridades chinesas continuam a trabalhar para avaliar a extensão total dos danos e prestar assistência às pessoas afetadas.
O governo chinês emitiu um alerta para a possibilidade de novos tremores e está coordenando os esforços de resgate e socorro. A prioridade imediata é salvar vidas e fornecer abrigo, alimentos e suprimentos médicos às vítimas. A situação continua crítica, e as equipes de resgate estão trabalhando incansavelmente para alcançar as áreas mais afetadas e resgatar sobreviventes. A magnitude da tragédia evidencia a vulnerabilidade de regiões montanhosas a eventos sísmicos e a necessidade de investimentos em infraestrutura resistente a terremotos. O número de mortos pode aumentar à medida que as equipes de resgate alcançam áreas de difícil acesso e concluem as operações de busca e resgate.