Tenente-coronel reformado e policial civil são presos suspeitos de extração ilegal de minério
Tenente-coronel reformado e policial civil presos por extração ilegal de minério em Minas Gerais
– Um tenente-coronel da Polícia Militar reformado e um policial civil foram presos na manhã deste domingo em Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte, suspeitos de envolvimento em extração ilegal de minério. A operação, deflagrada pela Polícia Civil, cumpriu mandados de prisão e de busca e apreensão em endereços ligados aos investigados.
Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil, as investigações começaram há cerca de seis meses e apontaram para a participação dos dois policiais na exploração ilegal de minério em uma área de preservação ambiental. A extração era realizada sem as devidas licenças e causava danos significativos ao meio ambiente. As autoridades apreenderam documentos, equipamentos e materiais que comprovam a atuação criminosa da dupla.
O tenente-coronel reformado, identificado como Alessandro de Oliveira, e o policial civil, cujo nome não foi divulgado pela corporação para preservação da imagem, são acusados de liderar um grupo que realizava a extração ilegal. A investigação apura se outros indivíduos estão envolvidos no esquema. A Polícia Civil informou que as investigações prosseguirão para identificar e responsabilizar todos os envolvidos na atividade criminosa.
Além das prisões, a operação resultou na apreensão de maquinários utilizados na extração ilegal, mas a nota da Polícia Civil não quantificou o material apreendido nem especificou o tipo de minério extraído. Os dois policiais foram encaminhados para o sistema prisional e estão à disposição da Justiça. Eles responderão pelos crimes de extração ilegal de minério e danos ambientais, cujas penas podem variar dependendo da gravidade dos danos causados e da quantidade de minério extraída ilegalmente.
A prisão dos dois policiais reforça a preocupação das autoridades com a extração ilegal de minérios em Minas Gerais, um problema que gera impactos negativos para o meio ambiente e para a sociedade. A operação demonstra o compromisso das forças policiais em combater esse tipo de crime e responsabilizar os envolvidos. A Polícia Civil se mantém em sigilo sobre detalhes do caso para não atrapalhar o andamento das investigações. As investigações continuam em andamento, e novas prisões e apreensões podem ocorrer nos próximos dias.