Suspeito de matar bombeira por não aceitar término retirou a barba após o crime para não ser reconhecido
Suspeito de matar bombeira para não aceitar o término se barbeia para dificultar identificação
Fortaleza, Ceará – 15 de dezembro de 2024 – A Polícia Civil do Ceará prendeu neste domingo (15) um suspeito de matar a bombeira militar Maria Elisângela de Oliveira, de 40 anos. O crime, que chocou o estado, ocorreu na última sexta-feira (13), e segundo as investigações, teria sido motivado pela recusa da vítima em aceitar o fim do relacionamento com o suspeito, identificado como Francisco das Chagas Silva. Um detalhe peculiar do caso é que, após o crime, o suspeito removeu a barba, na tentativa de dificultar sua identificação pelas autoridades.
A prisão de Francisco das Chagas ocorreu após intensa investigação da Polícia Civil, que trabalhou com base em depoimentos de testemunhas e análise de imagens de câmeras de segurança. De acordo com o delegado responsável pelo caso, as imagens mostram o suspeito deixando o local do crime e, posteriormente, alterando sua aparência ao se barbear. A estratégia, porém, não foi suficiente para escapar da ação policial. A arma utilizada no crime, uma faca, foi apreendida.
Maria Elisângela, que era sargento do Corpo de Bombeiros Militar do Ceará, foi encontrada morta em sua residência, localizada na cidade de Fortaleza. A perícia constatou que a causa da morte foi esfaqueamento. A investigação aponta que Francisco das Chagas teria cometido o crime por não aceitar o fim do relacionamento com a bombeira. A motivação passional reforça a gravidade do ato e a frieza com que o crime foi executado.
O suspeito foi encaminhado para a Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) onde prestará depoimento. Ele será indiciado por homicídio qualificado e ficará à disposição da Justiça. O caso segue sob investigação para apurar todos os detalhes do crime e suas circunstâncias. A Polícia Civil do Ceará reforça seu compromisso em combater a violência contra a mulher e assegurar que os criminosos sejam responsabilizados por seus atos. A morte de Maria Elisângela gerou comoção e indignação na sociedade cearense, que cobra justiça pela perda da profissional dedicada e exemplar.