Subtenente é flagrado fazendo conversão proibida em via no AC e leva sermão de comandante de Batalhão de Trânsito: ‘cara de pau’



Subtenente do Acre é flagrado fazendo conversão proibida e recebe “sermão” do comandante

Rio Branco, AC – 02/01/2025 – Um subtenente da Polícia Militar do Acre foi flagrado realizando uma conversão proibida em uma via pública de Rio Branco e, em vez de ser multado, recebeu uma advertência do comandante do Batalhão de Trânsito. O caso, ocorrido na quarta-feira (1º), gerou polêmica nas redes sociais e reacendeu o debate sobre o tratamento diferenciado dado a agentes de segurança pública quando infratores.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram o subtenente realizando a conversão irregular. O local exato da infração não foi divulgado pela polícia militar, mas a gravidade da situação reside na violação das leis de trânsito, as quais os próprios policiais militares são incumbidos de fazer cumprir. A conversão proibida é uma infração de trânsito comumente punida com multa e pontos na carteira de habilitação, de acordo com o Código de Trânsito Brasileiro.

Em nota, o comando do Batalhão de Trânsito da Polícia Militar do Acre confirmou o ocorrido e informou que o subtenente foi chamado para uma conversa com o comandante. A nota não detalha o conteúdo da conversa, mas afirma que foi aplicada uma advertência. A falta de punição formal ao subtenente, que deveria servir de exemplo, causou indignação entre alguns internautas. A aparente falta de imparcialidade no tratamento do caso gerou críticas a uma suposta “blindagem” a policiais militares infratores.

O comandante do Batalhão de Trânsito classificou a atitude do subtenente como “cara de pau”. Apesar da gravidade da situação e das críticas públicas, a nota oficial não menciona a possibilidade de sanções administrativas mais rigorosas, o que contribui para alimentar a percepção de privilégios dentro da corporação.

A falta de punição exemplar nesse caso levanta preocupações sobre a aplicação da lei de forma justa e igualitária para todos os cidadãos, independente de sua profissão ou posição social. A transparência da investigação e a eventual aplicação de punições adequadas são fundamentais para resgatar a credibilidade da instituição e garantir a justiça. O silêncio sobre possíveis medidas disciplinares a serem tomadas contra o subtenente deixa um espaço aberto para interpretações e reforça as críticas a supostas práticas de impunidade.

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