STF nega soltura do ex-deputado Natalino Guimarães
Rio de Janeiro, 14 de janeiro de 2025 – O Supremo Tribunal Federal (STF) negou, nesta segunda-feira, o pedido de soltura do ex-deputado estadual Natalino Guimarães, preso preventivamente desde novembro de 2024. A decisão, proferida pelo ministro Alexandre de Moraes, mantém Guimarães detido enquanto ele responde a acusações de organização criminosa, peculato e lavagem de dinheiro.
O pedido de liberdade foi apresentado pela defesa de Guimarães, que alegou ausência de justa causa para a prisão preventiva e excesso de prazo na instrução criminal. No entanto, o ministro Alexandre de Moraes considerou que a manutenção da prisão preventiva é essencial para garantir a ordem pública e a instrução do processo, lembrando da gravidade dos crimes imputados ao ex-deputado.
A investigação, conduzida pelo Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ), aponta a participação de Guimarães em um esquema de desvio de recursos públicos durante seu mandato na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). As acusações incluem a formação de organização criminosa para desviar verbas destinadas à saúde, culminando em um prejuízo estimado em milhões de reais aos cofres públicos. O esquema teria envolvido a contratação de empresas fantasmas e o superfaturamento de serviços.
A defesa de Guimarães ainda pode recorrer da decisão do ministro Alexandre de Moraes. Entretanto, por enquanto, o ex-deputado permanecerá preso. A data para o próximo passo no processo ainda não foi definida.
A negativa do STF reforça a gravidade das acusações contra Natalino Guimarães e demonstra a determinação das autoridades em levar adiante as investigações e punir os responsáveis pelo suposto esquema de corrupção na Alerj. A população carioca acompanha atentamente o desenrolar do caso, esperando que a justiça seja feita e que os responsáveis sejam responsabilizados pelos danos causados aos cofres públicos.