STF chega a 5 votos contra 1 pela manutenção da prisão de Robinho
STF mantém prisão de Robinho por 5 votos a 1; defesa recorrerá
Brasília, 21 de fevereiro de 2024 – O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, nesta terça-feira (21), pela manutenção da prisão preventiva de Robinho, condenado por violência sexual na Itália. Em votação apertada, cinco ministros se posicionaram a favor da extradição do jogador, enquanto apenas um votou contra. A decisão representa um duro golpe para a defesa do ex-jogador, que buscava sua liberdade.
A sessão do STF, marcada por intensa expectativa, analisou o pedido de habeas corpus impetrado pela defesa de Robinho. Os advogados argumentavam que a prisão preventiva era desnecessária e que o jogador já havia cumprido todas as etapas processuais cabíveis. No entanto, a maioria dos ministros entendeu que a gravidade do crime, a possibilidade de fuga e a necessidade de garantir a ordem pública justificam a manutenção da prisão.
O ministro relator, Edson Fachin, foi um dos que votaram pela manutenção da prisão. Seus argumentos foram corroborados por outros quatro ministros, que destacaram a cooperação internacional necessária para garantir a aplicação da justiça no caso. O único voto contrário não teve seus argumentos detalhados na matéria original.
A decisão do STF não encerra o imbróglio jurídico envolvendo Robinho. Sua defesa já anunciou que recorrerá da decisão, buscando outras instâncias judiciais para tentar reverter o posicionamento do Supremo. A expectativa agora é sobre quais estratégias serão utilizadas pela defesa e qual o tempo que o processo levará para alcançar uma definição definitiva. A complexidade do caso, envolvendo a legislação brasileira e italiana, sugere que a batalha judicial ainda está longe do fim.
A condenação de Robinho por violência sexual na Itália, somada à decisão do STF, torna-se um marco importante na luta contra crimes dessa natureza. A manutenção de sua prisão demonstra a determinação das autoridades brasileiras em colaborar com a justiça internacional e em garantir que crimes como esse não fiquem impunes, mesmo para figuras públicas de renome. A trajetória deste caso continua sendo acompanhada de perto por advogados, juristas e público em geral, aguardando os próximos desdobramentos deste longo e complexo processo.