SP registra número recorde de feminicídios em 2024, aponta levantamento
São Paulo, 14 de janeiro de 2025 – O estado de São Paulo registrou em 2024 o maior número de feminicídios de sua história, segundo levantamento divulgado nesta segunda-feira. O dado alarmante representa um aumento de 15% em relação ao ano anterior e acende um sinal vermelho para as políticas de segurança pública voltadas à proteção da mulher.
A pesquisa, ainda sem detalhes sobre a metodologia utilizada, aponta que foram registrados 621 casos de feminicídios em 2024. Este número supera significativamente os 539 casos contabilizados em 2023, representando um incremento de 82 mortes violentas de mulheres em apenas um ano. O aumento significativo demonstra a urgência de ações mais efetivas para conter a violência contra a mulher no estado. A reportagem do G1 não detalha a distribuição geográfica dos crimes nem as faixas etárias das vítimas, limitando-se a apresentar o número total de casos.
A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) ainda não se manifestou oficialmente sobre os dados divulgados. A ausência de posicionamento oficial deixa a população sem informações sobre as ações que serão tomadas para combater o preocupante aumento da violência letal contra mulheres. A expectativa é que a SSP-SP se pronuncie em breve, apresentando estratégias para reverter este cenário de crescente violência de gênero e assegurando a população de que ações concretas serão implementadas.
A gravidade dos números apresentados exige uma resposta imediata e contundente das autoridades. Além de ações de repressão, é fundamental a implementação de políticas públicas de prevenção, que contemplem a conscientização da sociedade sobre o tema, o fortalecimento de redes de apoio às mulheres vítimas de violência e a garantia de acesso à justiça para todas as que sofrem com esse tipo de crime. O recorde de feminicídios em 2024 em São Paulo demanda um esforço coletivo para proteger a vida das mulheres e garantir seus direitos. A sociedade como um todo deve se engajar na luta pelo fim da violência contra a mulher.