Sistema ‘Pare e Siga’ é implantado em trecho do Portão do Inferno em MT nesta segunda (2); veja horários
Cuiabá, MT – 02 de dezembro de 2024 – O acesso ao Portão do Inferno, famosa atração turística de Mato Grosso, está sendo afetado por um novo sistema “Pare e Siga” implantado nesta segunda-feira (2). A medida, segundo informações da Secretaria de Estado de Infraestrutura e Logística (Sinfra), visa garantir a segurança dos turistas e moradores locais durante obras de recuperação da rodovia MT-242. A interrupção total do tráfego acontece em horários específicos, causando congestionamentos e transtornos para quem busca visitar o local.
Os horários de funcionamento do “Pare e Siga” são rígidos. Das 7h às 11h e das 13h às 17h, o trânsito na região fica totalmente bloqueado, permitindo apenas a passagem de veículos em intervalos de tempo determinados. A Sinfra não informou a duração prevista para as obras nem a extensão total do trecho afetado pelo sistema. A ausência dessa informação gera incerteza quanto ao tempo que os turistas e moradores terão que lidar com as interrupções.
Apesar da justificativa de segurança, o sistema “Pare e Siga” já tem gerado reclamações. Turistas relatam longas esperas e dificuldades para acessar o Portão do Inferno, principalmente nos horários de pico. A falta de comunicação clara sobre os horários e a duração das interrupções também contribui para a insatisfação. A Sinfra não se manifestou publicamente sobre as reclamações, nem divulgou números de impacto no turismo da região. Ainda não há informações sobre medidas compensatórias para os prejuízos causados.
A implantação do sistema “Pare e Siga” demonstra a necessidade de um planejamento mais eficaz por parte das autoridades responsáveis. A falta de transparência e o impacto negativo no turismo, sem alternativas claras, geram preocupação. A expectativa é que a Sinfra apresente um plano de comunicação mais eficiente e medidas que minimizem os impactos negativos dessa intervenção, permitindo que a população e os turistas sejam devidamente informados e possam se programar para visitar a região. A situação exige acompanhamento próximo para avaliar os efeitos da medida e buscar soluções que conciliem obras de infraestrutura e o bom funcionamento do fluxo turístico.