Sindicato da Boeing aceita acordo e anuncia fim de greve de sete semanas



Fim da greve na Boeing após sete semanas: Sindicato aceita acordo e trabalhadores retornam às fábricas

Após sete semanas de paralisação, os trabalhadores da Boeing nos Estados Unidos finalmente retornaram às fábricas. O Sindicato dos Mecânicos Aeroespaciais (IAM), que representa mais de 25 mil funcionários da fabricante de aeronaves, anunciou na última sexta-feira (1º de setembro) a aceitação de um acordo com a empresa, encerrando a maior greve na história da Boeing.

A greve, iniciada em 6 de julho, paralisou a produção de diversos modelos de aviões, incluindo o Boeing 737 MAX e o 787 Dreamliner. A principal reivindicação dos trabalhadores era aumentos salariais, melhores benefícios de saúde e a garantia de que os novos funcionários receberiam os mesmos salários e benefícios dos trabalhadores antigos.

O acordo negociado entre a Boeing e o IAM prevê um aumento salarial de 4,5% ao ano por quatro anos, além de bônus de assinatura de US$ 3 mil para cada trabalhador. O acordo também garante a cobertura integral de saúde para os funcionários e seus dependentes.

A empresa também concordou em contratar mais 1.000 novos trabalhadores nos próximos três anos. De acordo com a Boeing, a greve custou à empresa cerca de US$ 1 bilhão.

A aceitação do acordo pelo sindicato, após semanas de negociações intensas, marca o fim de uma longa e tensa disputa entre trabalhadores e a empresa. Os trabalhadores comemoraram o fim da greve, mas ressaltam que o acordo não atende completamente a todas as suas demandas.

O retorno dos trabalhadores às fábricas da Boeing permitirá que a empresa retome a produção de seus aviões, o que deve contribuir para a recuperação do setor aéreo após a crise causada pela pandemia. No entanto, a greve deixou sequelas e trouxe à tona as dificuldades enfrentadas por trabalhadores em diversas áreas, exigindo novas discussões sobre salários e condições de trabalho.

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