Show no ‘Guinness Book’, cascata de fogos e naufrágio com 55 mortes: veja 10 fatos históricos sobre o réveillon de Copacabana
Réveillon de Copacabana: Dez fatos históricos que marcaram a virada de ano na praia carioca
Rio de Janeiro, 31 de dezembro de 2024 – A praia de Copacabana é sinônimo de Réveillon no Brasil, e a celebração anual reúne milhões de pessoas para a tradicional queima de fogos. Mas por trás do espetáculo grandioso, a história da festa guarda momentos marcantes, alguns de grande alegria e outros de profunda tristeza. Para celebrar a chegada de 2025, o G1 reuniu dez fatos históricos que ajudaram a moldar a tradição do Réveillon de Copacabana, revelando uma trajetória repleta de contrastes.
A primeira grande festa de Réveillon em Copacabana, segundo o levantamento, ocorreu em 1910, embora sem a grandiosidade que conhecemos hoje. Ao longo dos anos seguintes, a festa foi ganhando forma e público, consolidando-se como um evento de proporções épicas. A evolução incluiu, em 1936, a participação da banda da Guarda Municipal, que marcou o início de uma tradição de shows musicais que acompanham as comemorações. A partir de 1990, a festa tornou-se ainda maior, com a presença de shows de artistas consagrados, atraindo um público cada vez mais numeroso.
Os números, de fato, demonstram o crescimento exponencial do evento. Em 1991, o público estimado era de 2 milhões de pessoas. Em 2000, a cifra subiu para 2,5 milhões, um aumento significativo que ilustra a popularidade crescente do Réveillon de Copacabana. A busca pela superação anual, entretanto, não se limitou à quantidade de expectadores. Em 2002, a festa registrou um marco histórico: a maior queima de fogos de artifício já vista até então na praia.
Apesar dos momentos de celebração e recorde, a história do Réveillon de Copacabana também registra tragédias. Um naufrágio em 1988, por exemplo, resultou na morte de 55 pessoas, um triste episódio que obscureceu o brilho da festa naquele ano. Este acidente serve como um lembrete das responsabilidades envolvidas em um evento de tal magnitude. Outro evento que marcou a história, mas de forma positiva, foi a entrada do Réveillon de Copacabana para o Guinness Book, em 2012, como o maior show pirotécnico do mundo. Esse recorde demonstra a capacidade de organização e a grandiosidade da festa.
A evolução tecnológica também influenciou o evento. Em 2017, drones foram utilizados pela primeira vez para registrar o show de fogos, oferecendo uma perspectiva única para o público e para o registro histórico. A utilização de tecnologia demonstra a busca pela inovação e a adaptação às novas ferramentas para aprimorar a experiência do público.
Em resumo, o Réveillon de Copacabana é muito mais do que uma simples festa de Ano Novo. É uma construção histórica que celebra a alegria, o progresso e também as adversidades. Os dez fatos citados revelam a trajetória complexa de um evento que se tornou um ícone brasileiro, um símbolo de esperança e renovação que, apesar das tragédias, continua a cativar milhões de pessoas a cada ano.