Sete irmãos são retirados de casa após denúncia de maus-tratos em Branquinha, interior de Alagoas
Sete irmãos retirados de casa após denúncia de maus-tratos em Branquinha, Alagoas
Branquinha (AL), 03 de janeiro de 2025 – Sete irmãos, com idades entre 2 e 17 anos, foram retirados de sua casa na zona rural de Branquinha, interior de Alagoas, na última terça-feira (31), após denúncia de maus-tratos. A ação foi realizada pelo Conselho Tutelar do município, em conjunto com o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas) e a Polícia Militar.
Segundo informações do Conselho Tutelar, a denúncia anônima apontava para condições precárias de higiene e falta de alimentação adequada na residência onde as crianças viviam com os pais. Ao chegar no local, as equipes constataram a veracidade das denúncias. A casa apresentava falta de higiene e os irmãos estavam desnutridos e sem roupas adequadas.
A situação chamou a atenção dos agentes envolvidos na operação. As crianças apresentavam sinais de desnutrição e estavam em um ambiente insalubre. A equipe constatou a negligência dos pais, que não conseguiam garantir as necessidades básicas dos filhos. A mãe das crianças, de acordo com o Conselho Tutelar, tinha problemas de saúde mental e o pai não estaria dando a assistência necessária.
Após a avaliação da situação, foi decidido pela imediata remoção das crianças de seu lar. Os sete irmãos foram encaminhados para abrigos diferentes, levando em consideração suas idades e necessidades específicas. O Conselho Tutelar irá acompanhar de perto o caso, buscando soluções para a situação familiar a longo prazo. Os pais das crianças foram orientados e passarão por acompanhamento psicológico e social.
A investigação sobre as condições em que as crianças viviam segue em andamento. O Conselho Tutelar e as autoridades competentes estão empenhadas em garantir o bem-estar e a segurança das crianças, buscando a melhor solução para seu futuro. A prioridade, neste momento, é assegurar que as crianças recebam o cuidado necessário, com acesso à alimentação, higiene e saúde adequadas. O caso serve como um alerta para a importância da denúncia de situações de vulnerabilidade infantil, reforçando a necessidade da vigilância da comunidade e das autoridades para a proteção das crianças e adolescentes.