Servente de pedreiro é inocentado após ficar três anos preso acusado de agredir enteada



Servente de pedreiro é inocentado após três anos preso por agressão à enteada em Minas Gerais

– Um servente de pedreiro passou por três anos de prisão injusta após ser acusado de agredir sua enteada. Nesta terça-feira (3), a Justiça de Minas Gerais o inocentou, reconhecendo a falta de provas contra ele. A decisão encerra um longo período de sofrimento para o homem, que agora busca reconstruir sua vida após a condenação equivocada.

O caso ocorreu em uma cidade não divulgada pela reportagem do G1, em Minas Gerais. O servente foi preso em 2021, acusado de agredir sua enteada, cuja idade não foi especificada na reportagem. A acusação partiu da mãe da menina, que é também a esposa do servente. Apesar das alegações, a defesa do homem sempre sustentou a inocência do seu cliente, argumentando a falta de provas materiais e testemunhais que comprovassem a agressão.

Durante o processo, a defesa trabalhou incansavelmente para demonstrar as fragilidades da acusação. A falta de elementos concretos, como exames médicos que atestassem as agressões ou testemunhas que corroborassem o relato da mãe da menina, foram pontos cruciais na estratégia da defesa. A ausência de provas contundentes pesou na decisão judicial, que culminou na absolvição do servente de pedreiro.

A sentença de inocência representa não apenas a libertação física do homem, mas também o reconhecimento de uma grave injustiça. Passar três anos encarcerado por um crime que não cometeu gerou inúmeros prejuízos à sua vida pessoal e profissional. Agora, o foco está na reconstrução da sua vida, que certamente exigirá tempo, esforço e apoio de sua família e comunidade. A reportagem do G1 não detalhou os próximos passos do servente nem se haverá alguma medida judicial em relação à acusação feita pela esposa.

A absolvição do servente de pedreiro destaca a importância de um processo judicial justo e isento, baseado em provas concretas e não em meras alegações. O caso serve como um alerta sobre os riscos de condenações equivocadas e a necessidade de uma investigação criteriosa em casos de violência doméstica, garantindo a proteção tanto da vítima quanto do acusado.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *