Sephora acumula reclamações relacionadas à Black Friday e é notificada pelo Procon-SP
São Paulo, 14 de janeiro de 2025 – A Sephora, gigante do mercado de cosméticos, está sob a mira do Procon-SP após um aumento significativo de reclamações relacionadas à sua promoção de Black Friday. A grande quantidade de queixas levou o órgão de defesa do consumidor a notificar a empresa, exigindo explicações sobre as falhas apontadas pelos consumidores.
De acordo com o Procon-SP, o número de reclamações contra a Sephora referentes à Black Friday de 2024 superou em 50% o registrado no mesmo período do ano anterior. As principais queixas envolvem problemas com o site da empresa durante a promoção, dificuldades na entrega dos produtos e divergências entre o preço anunciado e o cobrado. Consumidores reportaram lentidão extrema no site, impossibilidade de finalizar compras e até mesmo a cobrança de valores acima do anunciado na campanha promocional. A variedade de problemas gerou uma onda de frustração entre os clientes que esperavam aproveitar as ofertas da Black Friday da marca.
O Procon-SP não divulgou o número exato de reclamações recebidas, mas a notificação enviada à Sephora demonstra a gravidade da situação. A empresa tem um prazo para apresentar suas justificativas e apresentar um plano de ação para solucionar os problemas relatados pelos consumidores e evitar novas ocorrências. O descumprimento das exigências do Procon-SP pode acarretar em sanções administrativas, incluindo multas.
A Sephora ainda não se manifestou publicamente sobre a notificação do Procon-SP. A expectativa é que a empresa apresente, dentro do prazo estipulado, um posicionamento oficial a respeito das reclamações e das medidas que serão tomadas para atender às demandas dos consumidores prejudicados. Este caso serve como um alerta para outras empresas que realizam grandes promoções online, reforçando a importância de garantir a infraestrutura adequada para suportar o alto volume de acessos e garantir uma experiência de compra satisfatória para os consumidores. A transparência nas ofertas e o cumprimento da legislação de defesa do consumidor são fundamentais para evitar problemas como esse.