Senado reforça segurança e restringe acesso após atentado
Senado reforça segurança e restringe acesso após atentado
O Senado Federal intensificou as medidas de segurança e restringiu o acesso ao prédio após um ataque a bomba ocorrido na madrugada desta terça-feira (12), em Brasília. O artefato explosivo, que causou danos materiais na fachada do Congresso Nacional, não deixou vítimas.
Segundo informações da Polícia Legislativa, o ataque ocorreu por volta das 4h da manhã. A explosão, que foi ouvida por moradores da região, causou um buraco na parede externa do prédio, próximo ao portão principal. A área foi isolada e periciada por equipes da Polícia Civil do Distrito Federal.
Após o incidente, o Senado adotou medidas para reforçar a segurança do local. O acesso ao prédio foi restringido, com a implementação de novas barreiras e a intensificação da fiscalização. Além disso, foram instaladas câmeras de segurança adicionais e o número de policiais na área foi aumentado.
A Polícia Legislativa está investigando o caso e procura por imagens de câmeras de segurança para identificar os responsáveis pelo ataque. A motivação do atentado ainda é desconhecida, mas a polícia trabalha com a hipótese de que o ato tenha sido cometido por extremistas que se opõem ao governo.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, lamentou o ataque e condenou o ato de violência. “É inaceitável que o diálogo seja substituído pela violência. O Senado é um espaço de debate e de construção de políticas públicas para o país. Reafirmamos nosso compromisso com a democracia e com a segurança dos nossos servidores e do público”, disse Pacheco em comunicado.
O ataque ao Senado é o segundo incidente de violência política no Brasil em menos de um mês. No dia 8 de dezembro, um grupo de extremistas invadiu e depredou a sede da Polícia Federal em Brasília, em protesto contra o resultado das eleições presidenciais. A violência política vem crescendo no país, com um aumento de atos de vandalismo, ameaças e ataques contra autoridades e instituições.