Segundo suspeito de envolvimento na execução de delator do PCC é detido em SP
Segundo suspeito de envolvimento na execução de delator do PCC é detido em SP
São Paulo, 9 de dezembro de 2024 – A Polícia Civil de São Paulo anunciou nesta segunda-feira a detenção de um segundo suspeito envolvido na execução de um delator do Primeiro Comando da Capital (PCC). A prisão ocorreu após investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) que apontam a participação do indivíduo no assassinato de Fabrício Oliveira de Almeida, ocorrido em novembro de 2024, no bairro do Jaguaré, na Zona Oeste da capital paulista.
Almeida, que era considerado um importante informante sobre as atividades criminosas do PCC, foi morto a tiros enquanto dirigia seu veículo. As investigações da DHPP indicam que a ação criminosa foi planejada e executada por membros da organização criminosa, em retaliação à colaboração de Almeida com as autoridades. O primeiro suspeito, já preso, teria confessado sua participação no crime e delatado o segundo indivíduo detido nesta segunda-feira.
A polícia não divulgou detalhes sobre a identidade do segundo suspeito preso, para não atrapalhar as investigações em andamento. No entanto, a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo confirmou que ele é considerado peça chave para elucidar completamente os fatos e identificar outros possíveis envolvidos na trama. As investigações prosseguem com o objetivo de desvendar a cadeia de comando dentro do PCC que autorizou e planejou a execução do delator. A polícia busca identificar e prender todos os responsáveis pelo crime, desmantelando a estrutura que permitiu a organização do homicídio.
A prisão do segundo suspeito representa um avanço significativo nas investigações, reforçando o comprometimento das autoridades em combater a criminalidade organizada em São Paulo. A Secretaria de Segurança Pública reforça seu compromisso de dar continuidade às ações de combate ao PCC e promete divulgar novas informações à medida que as investigações evoluírem. A expectativa é que as prisões e as informações coletadas contribuam para uma redução da atuação do grupo criminoso e a garantia da segurança pública.