Seca extrema afeta mais de 420 mil crianças na Amazônia, diz Unicef
Seca extrema na Amazônia afeta mais de 420 mil crianças, alerta UNICEF
– A seca extrema que atinge a região amazônica, a pior dos últimos 120 anos, já afeta mais de 420 mil crianças, segundo dados divulgados nesta quarta-feira (07/11) pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF). A situação crítica coloca em risco a saúde, segurança alimentar e acesso à água potável para milhares de menores.
De acordo com o UNICEF, a seca impacta diretamente a vida das crianças, principalmente no que diz respeito à saúde. A falta de água potável aumenta o risco de doenças como diarreia, desidratação e infecções. Além disso, a escassez de alimentos e a dificuldade de acesso a serviços básicos como saúde e educação agravam a situação de vulnerabilidade.
A organização alerta que a seca também aumenta a insegurança alimentar, com impactos diretos na saúde nutricional das crianças. A produção de alimentos, como frutas e verduras, é severamente prejudicada, levando à desnutrição e ao aumento da vulnerabilidade a doenças.
A falta de chuvas também impacta a vida dos indígenas da região. O acesso à água potável e a produção de alimentos, atividades cruciais para a cultura e sobrevivência de suas comunidades, são diretamente afetados pela seca.
O UNICEF pede que a comunidade internacional se mobilize para prestar assistência humanitária às famílias afetadas pela seca na Amazônia. A organização destaca a importância de ações imediatas para garantir acesso à água potável, alimentos e serviços básicos, além de investimentos em programas de proteção social para as crianças mais vulneráveis.
A seca extrema na Amazônia é um alerta para os impactos das mudanças climáticas e a necessidade de ações urgentes para combater o desmatamento e a degradação ambiental. A proteção das crianças, grupo mais vulnerável nesse cenário, exige ações coordenadas de governos, organizações internacionais e sociedade civil para garantir um futuro mais seguro e digno para as futuras gerações.