Scholz pede a Putin ‘paz justa e duradoura’ na Ucrânia
Berlim, 04 de fevereiro de 2024 – O chanceler alemão, Olaf Scholz, telefonou para o presidente russo, Vladimir Putin, nesta sexta-feira (04/02), reiterando seu apelo por uma solução pacífica para o conflito na Ucrânia. Em um comunicado divulgado após a conversa, o governo alemão informou que Scholz pediu a Putin uma “paz justa e duradoura”, baseada no respeito à soberania e à integridade territorial da Ucrânia. O chanceler alemão enfatizou a necessidade de uma solução política para a crise, reiterando a posição da Alemanha de que a guerra só pode terminar com a retirada das tropas russas do território ucraniano.
A conversa telefônica, que ocorreu a pedido de Scholz, durou cerca de uma hora. Durante a ligação, o chanceler alemão também discutiu com Putin as consequências humanitárias da guerra, incluindo a situação dos civis ucranianos. Embora o comunicado não detalhe as reações de Putin às demandas de Scholz, ele ressalta o compromisso da Alemanha em apoiar a Ucrânia em sua luta pela autodeterminação. A conversa se deu em um momento de crescente tensão na região, com as forças russas mantendo uma ofensiva concentrada no leste da Ucrânia.
Scholz destacou, durante a conversa, a importância do diálogo, mesmo em meio ao conflito. Ele reforçou a postura da Alemanha de buscar uma solução pacífica, mas firmemente enraizada no respeito à integridade territorial da Ucrânia. O apelo por paz, segundo o governo alemão, é baseado no direito internacional e na Carta das Nações Unidas. A Alemanha tem sido um dos principais aliados da Ucrânia na guerra, fornecendo apoio financeiro, humanitário e militar ao país.
A conversa telefônica entre Scholz e Putin marca mais uma tentativa diplomática para resolver a crise ucraniana. Apesar da dificuldade da situação e das divergências entre as partes, a busca por uma paz justa e duradoura permanece como um objetivo primordial para a Alemanha e, segundo o comunicado, o que foi expressamente reiterado por Scholz a Putin. A eficácia destas negociações e o seu impacto na evolução do conflito permanecem incertos, mas o diálogo permanece como uma via essencial na busca de uma resolução para a guerra.