Saiba como está menino de MG que recebeu medicamento de R$ 19 milhões contra Distrofia Muscular de Duchenne
Itajubá (MG), 4 de dezembro de 2024 – Um ano após receber um medicamento de R$ 19 milhões para tratar a distrofia muscular de Duchenne, o pequeno Miguel, de Itajubá, em Minas Gerais, apresenta melhoras significativas em seu quadro clínico. A notícia, divulgada nesta quarta-feira, traz um raio de esperança para a família e para outras crianças que sofrem com a doença degenerativa.
O medicamento, o Emflaza, foi obtido por meio de uma liminar judicial, após uma batalha judicial travada pela família de Miguel. A doença, que afeta principalmente os meninos, causa fraqueza muscular progressiva e severa. Antes do tratamento, Miguel apresentava dificuldades significativas para realizar tarefas cotidianas, como sentar, levantar e caminhar.
Após um ano de uso contínuo do Emflaza, os médicos observam uma melhora considerável na força muscular do menino. Embora não haja cura para a distrofia muscular de Duchenne, o medicamento atua na redução da progressão da doença, proporcionando uma melhor qualidade de vida aos pacientes. Os detalhes sobre a extensão da melhora obtida por Miguel não foram divulgados publicamente pela família, que prefere manter o foco na saúde da criança e no seu tratamento contínuo.
A trajetória de Miguel, no entanto, destaca a importância do acesso a medicamentos de alto custo para pacientes com doenças raras. A batalha judicial enfrentada pela sua família ilustra os desafios que muitas famílias brasileiras enfrentam para garantir o tratamento adequado para seus filhos. O caso de Miguel, apesar das dificuldades, serve como um exemplo de persistência e de como a luta pela saúde pode trazer resultados positivos.
A família de Miguel permanece otimista quanto ao futuro e agradece o apoio recebido durante todo o processo. O tratamento com o Emflaza continuará, e o acompanhamento médico regular é fundamental para monitorar a evolução do quadro clínico do menino. A história de Miguel continua a inspirar esperança e a reforçar a necessidade de políticas públicas que garantam o acesso a tratamentos inovadores para doenças raras no Brasil.