Rússia está pronta para se defender por ‘todos os meios’, diz ministro de Putin



Rússia afirma estar pronta para se defender “por todos os meios”, diz ministro

– Em meio à escalada das tensões com o Ocidente no primeiro aniversário da invasão russa à Ucrânia, o Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, declarou que Moscou está preparada para se defender “por todos os meios” contra o que descreve como ameaças externas. A afirmação, veiculada nesta sexta-feira (24), soa como um alerta contundente em um contexto geopolítico já extremamente delicado.

A declaração de Lavrov surge em um momento crucial, exatamente um ano após o início da ofensiva militar russa na Ucrânia. O ministro não poupou críticas ao que chamou de “agressão” ocidental contra a Rússia, acusando os países da OTAN de alimentarem o conflito e fornecerem armas a Kiev, prolongando a guerra. Lavrov reforçou a posição russa de que a operação militar na Ucrânia é uma resposta às ameaças à segurança nacional russa e uma tentativa de desmilitarizar o país vizinho.

O chefe da diplomacia russa evitou mencionar detalhes específicos sobre quais medidas seriam tomadas em caso de uma escalada da situação, mas a frase “por todos os meios” é carregada de implicações e sugere uma disposição para usar qualquer recurso disponível, incluindo meios militares, para proteger os interesses russos. A declaração serve como um alerta sobre a possibilidade de novas ações mais contundentes da parte de Moscou.

A declaração de Lavrov foi feita durante uma coletiva de imprensa em Moscou, em um momento marcado por sanções ocidentais sem precedentes contra a Rússia e um aumento significativo no fornecimento de armas ocidentais para a Ucrânia. A situação gera preocupações com uma possível ampliação do conflito, elevando os temores de uma confrontação direta entre a Rússia e os países da OTAN.

Em suma, a firme declaração de Lavrov demonstra a gravidade da situação e a determinação russa em defender seus interesses, mesmo que isso signifique uma potencial escalada ainda maior do conflito. A ausência de detalhes específicos sobre os meios de defesa planejados deixa um espaço para interpretações, mas o tom ultimativo da mensagem não deixa dúvidas sobre a postura inflexível de Moscou frente às pressões internacionais. O primeiro aniversário da invasão da Ucrânia se configura, assim, como um marco de alta tensão nas relações internacionais, com o futuro do conflito ainda incerto e repleto de riscos.

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