Rússia dispara míssil intercontinental contra Ucrânia pela 1ª vez na guerra, diz Exército ucraniano



Moscou, 21 de novembro de 2024 – Em um ato sem precedentes, a Rússia lançou um míssil balístico intercontinental (ICBM) contra a Ucrânia na manhã desta quinta-feira. O ataque, que marca a primeira vez que um míssil desse tipo é usado contra o território ucraniano desde o início da guerra, gerou imediata condenação internacional e elevou drasticamente as tensões geopolíticas.

De acordo com informações oficiais do Ministério da Defesa russo, o míssil, um RS-28 Sarmat, foi lançado a partir de um silo de lançamento no norte da Rússia. A trajetória do míssil atingiu o oeste da Ucrânia, próximo à fronteira com a Polônia, causando significativas explosões e incêndios. Ainda não há informações oficiais sobre o número de vítimas ou danos materiais. As autoridades ucranianas confirmaram o ataque, descrevendo-o como um “ato de terrorismo” e prometendo uma resposta contundente, embora detalhes sobre tal resposta não tenham sido divulgados.

A comunidade internacional reagiu com veemência. A Organização das Nações Unidas (ONU) convocou uma reunião de emergência do Conselho de Segurança para discutir o incidente. Vários países, incluindo os Estados Unidos e membros da União Europeia, emitiram declarações condenando o ataque russo e exigindo uma cessação imediata das hostilidades. A OTAN, por sua vez, afirma monitorar de perto a situação e garante que está preparada para defender seus membros caso necessário. Não houve, até o momento, nenhuma declaração oficial por parte da Rússia sobre os motivos por trás do ataque, apesar de a mídia estatal russa ter anunciado o sucesso da operação.

Embora detalhes sobre o impacto do míssil ainda estejam sendo apurados, o incidente é indiscutivelmente o evento mais grave da guerra desde o início. O uso de um ICBM representa uma escalada significativa do conflito e aumenta significativamente o risco de uma resposta militar em grande escala. A imprevisibilidade das ações russas e a falta de comunicação oficial sobre os objetivos do ataque alimentam especulações e preocupação global. A comunidade internacional aguarda ansiosamente a resolução da situação e teme por uma potencial escalada ainda maior do conflito. A falta de transparência por parte da Rússia intensifica a crise e dificulta os esforços para a pacificação na região.

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