Rússia critica reinclusão de Cuba na lista dos EUA de ‘patrocinadores do terrorismo’



Rússia critica reintegração de Cuba à lista americana de países patrocinadores do terrorismo

– A Rússia manifestou seu descontentamento com a decisão dos Estados Unidos de recolocar Cuba na lista de países patrocinadores do terrorismo. Em declaração divulgada nesta quinta-feira, o Ministério das Relações Exteriores russo classificou a medida como “injusta e infundada”, reiterando o apoio de Moscou ao governo cubano. A crítica russa se soma a uma onda de repúdio internacional à decisão americana, anunciada na última semana de 2022, sob a administração Biden.

O comunicado oficial do Ministério Russo não poupou palavras para expressar sua indignação. A reintegração de Cuba à lista, segundo o texto, é mais um exemplo da “política hostil e de pressão” exercida pelos Estados Unidos contra a ilha caribenha. A nota oficial da Rússia enfatiza a longa história de relações bilaterais amigáveis e de cooperação entre os dois países, destacando a colaboração em diversas áreas, sem especificar detalhes. A Rússia reforça sua posição de que Cuba não se enquadra nos critérios para ser considerada patrocinadora do terrorismo.

A decisão americana, tomada no apagar das luzes do ano de 2022, reverteu uma ação do governo Biden que havia retirado Cuba da lista em junho de 2021. A justificativa apresentada pela administração americana para a reversão da decisão não foi detalhada na reportagem original, deixando em aberto as razões que levaram os Estados Unidos a reconsiderarem sua posição anterior. A reportagem destaca a falta de clareza sobre os motivos que levaram à mudança de postura da Casa Branca, gerando questionamentos e críticas de diversos setores.

A reaparição de Cuba na lista de países patrocinadores do terrorismo impõe novas restrições ao comércio e às relações diplomáticas com a ilha, comprometendo ainda mais as relações entre os dois países. O impacto econômico para Cuba, já fragilizada pelas sanções americanas, é motivo de preocupação para Moscou e para outros países que se opõem à decisão dos Estados Unidos.

A posição russa, expressa com firmeza em sua declaração oficial, sinaliza uma nova frente de tensão na relação entre Rússia e Estados Unidos, que já se encontra abalada pelo conflito na Ucrânia. A crítica contundente de Moscou reforça o isolamento internacional da decisão americana e aponta para o aprofundamento das divergências entre as duas potências mundiais. A comunidade internacional acompanha atentamente o desenvolvimento desta situação e suas potenciais implicações geopolíticas.

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