Rússia bombardeia Aleppo, na Síria, pela 1ª vez em 8 anos



Aleppo, Síria – 13 de setembro de 2023 – Após oito anos de relativa trégua, a Rússia voltou a bombardear Aleppo, na Síria, marcando uma escalada significativa no conflito que assola a região. O ataque, que ocorreu na segunda-feira, causou pânico entre os civis e reacendeu temores de uma nova onda de violência na cidade já devastada pela guerra. Embora o número exato de vítimas ainda não tenha sido divulgado oficialmente, relatos preliminares indicam danos significativos à infraestrutura e ao menos feridos.

A retomada dos bombardeios russos em Aleppo representa uma mudança dramática na estratégia militar na Síria. Desde 2015, a Rússia tem sido um importante aliado do regime sírio de Bashar al-Assad, oferecendo apoio aéreo e militar na luta contra os grupos rebeldes e o grupo terrorista Estado Islâmico. No entanto, nos últimos anos, os ataques aéreos russos haviam diminuído consideravelmente na região de Aleppo, com foco em outras áreas de conflito.

A razão por trás dessa nova ofensiva ainda não é totalmente clara. Fontes militares russas ainda não se pronunciaram oficialmente sobre o incidente. A falta de esclarecimentos oficiais alimenta especulações sobre os objetivos estratégicos por trás da ação, gerando incertezas sobre o futuro da já fragilizada situação humanitária em Aleppo.

A retomada dos bombardeios russos em Aleppo gera preocupações sobre um potencial aumento da violência e deslocamento de população civil. Organizações de ajuda humanitária já alertaram para o risco de uma nova crise humanitária na cidade, que ainda se recupera dos danos sofridos durante a guerra civil síria, e temem que esta ação possa desencadear uma resposta de grupos rebeldes, aumentando ainda mais a instabilidade na região.

A comunidade internacional acompanha atentamente a situação, com apelos à desescalada do conflito. A falta de uma solução política para a guerra síria, combinada com a nova intervenção militar russa em Aleppo, pinta um quadro sombrio para o futuro próximo da região, ameaçando ainda mais a segurança e o bem-estar da população civil. O retorno dos bombardeios a Aleppo após oito anos de relativa calma é um sinal preocupante de uma possível intensificação do conflito e destaca a urgência de uma solução pacífica para a crise síria.

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