Rui Costa descarta mudança na validade dos alimentos para reduzir preços: ‘Não vejo possibilidade’



Rui Costa descarta mudanças na validade de alimentos para reduzir preços

– O ministro da Casa Civil, Rui Costa, afirmou nesta sexta-feira (28) que não vê possibilidade de alterar a validade dos alimentos para reduzir os preços dos produtos no varejo. A declaração foi dada em resposta a questionamentos sobre a viabilidade de uma medida que permitiria a comercialização de produtos com datas de validade próximas ao vencimento, prática já adotada em alguns países.

Segundo o ministro, a alteração na legislação que regulamenta a validade dos alimentos apresenta desafios significativos. Costa argumentou que a mudança demandaria uma série de ajustes e discussões com diferentes setores, incluindo órgãos de saúde e vigilância sanitária. A complexidade da regulamentação, envolvendo diversos produtos com características e perecibilidade distintas, também foi apontada como um obstáculo para a implementação imediata de uma nova legislação.

Embora reconhecendo a importância de combater a inflação e garantir o acesso a alimentos mais baratos para a população, Rui Costa destacou a necessidade de priorizar a segurança alimentar e a saúde pública. Ele ponderou que flexibilizar a validade dos produtos, sem as devidas garantias de segurança e controle, poderia trazer riscos à saúde dos consumidores. O ministro não descartou a possibilidade de outras medidas para controlar os preços, mas enfatizou que a alteração da validade dos alimentos não é uma solução viável no momento.

A declaração de Rui Costa reforça a posição do governo em relação à busca por soluções para o combate à inflação, mas demonstra cautela quanto a medidas que possam comprometer a segurança alimentar da população brasileira. A complexidade técnica e as implicações para a saúde pública parecem ser os principais fatores que levaram o ministro a descartar, ao menos por enquanto, essa possibilidade de redução de preços. O governo deve, portanto, buscar alternativas para enfrentar a questão do alto custo dos alimentos, sem comprometer a segurança e a saúde dos brasileiros.

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