RJ teve 240 denúncias de violência contra mulher via 190 por dia em 2023, diz ISP
Denúncias de Violência contra a Mulher via 190 no RJ: Queda de 11% em 2023, mas números ainda preocupam
Rio de Janeiro, 23 de novembro de 2024 – As denúncias de violência contra a mulher registradas via 190 no Rio de Janeiro apresentaram uma queda de 11% em 2023, em comparação com o ano anterior. Apesar da redução, o número absoluto de casos ainda se mantém alto, gerando preocupação entre autoridades e especialistas. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Estado de Polícia Civil (ISP), foram 66.008 registros em 2023, contra 74.202 em 2022. A informação foi obtida através de levantamento realizado pela própria ISP.
A queda percentual, embora positiva, não esconde a realidade da violência contra mulheres no estado. A ISP destaca a importância de se manter vigilante e continuar investindo em políticas públicas para o enfrentamento desse crime. A análise dos dados não especifica as tipologias de violência registradas, mas a própria Secretaria ressalta a necessidade de ampliação de ações para garantir a segurança e proteção das mulheres fluminenses. A ISP não divulgou informações sobre possíveis causas para a redução das denúncias, abrindo margem para discussões sobre os fatores que contribuíram para a diminuição dos registros via 190.
A redução, segundo a ISP, pode ser influenciada por diversos fatores, que vão desde a eficiência das ações de prevenção até outras formas de denúncia, que não utilizam o telefone 190. Ainda assim, o número significativo de denúncias em 2023, mesmo com a queda, demonstra a urgência da continuidade dos esforços para combater a violência de gênero no Rio de Janeiro. A falta de detalhamento dos dados, contudo, dificulta uma análise mais precisa das causas da redução e das características dos casos registrados.
A Secretaria de Estado de Polícia Civil (ISP) reforça a importância da denúncia como ferramenta fundamental no combate à violência contra a mulher. O número 190 continua sendo um canal importante para o registro de ocorrências e para o acesso às redes de apoio e proteção às vítimas. Apesar da redução numérica, a luta contra a violência doméstica e familiar contra a mulher no Rio de Janeiro exige um esforço contínuo e integrado de toda a sociedade.