Resumão diário do JN: PF trata as ações de homem que detonou explosivos em Brasília como crime de terrorismo; ministros do STF conectam ação aos ataques de 8 de janeiro



Homem detona explosivos em Brasília: PF trata caso como terrorismo e STF conecta ação aos ataques de 8 de janeiro

A Polícia Federal (PF) investiga como ato de terrorismo a explosão de artefatos explosivos em Brasília nesta quinta-feira (14/11). O homem responsável pelos atos, identificado como George Washington de Oliveira Sousa, foi preso e está sob custódia da PF. Ele confessou aos agentes que a intenção era gerar caos e espalhar o medo na capital federal.

Segundo a PF, George Washington de Oliveira Sousa chegou a Brasília em 12 de novembro e alugou um quarto em um hotel próximo ao aeroporto. No dia seguinte, ele comprou um galão de gasolina, fogos de artifício e um explosivo. No dia 14, por volta das 19h, ele detonou os explosivos em frente ao prédio da Polícia Federal e em um posto de combustível próximo.

Os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) classificaram a ação de George Washington como um ataque terrorista e o conectaram aos atos de vandalismo ocorridos em Brasília em 8 de janeiro deste ano. O ministro Alexandre de Moraes afirmou que os ataques de 8 de janeiro e a ação de 14 de novembro demonstram a “periculosidade” do terrorismo e “a tentativa de minar a democracia”.

A investigação da PF está em andamento e busca identificar possíveis conexões de George Washington com outros grupos ou indivíduos. As autoridades estão analisando o celular do suspeito e as mensagens que ele enviou antes e durante a ação.

O governo federal condenou os ataques de 14 de novembro e reafirmou o compromisso com a democracia e o estado de direito. O presidente Lula se pronunciou sobre o caso, afirmando que “o terrorismo não terá espaço no Brasil”.

A explosão de Brasília gerou grande repercussão nacional e internacional. O episódio reacende o debate sobre a segurança pública no país e a necessidade de medidas para combater o terrorismo. As autoridades alertam para a importância de vigilância e para a necessidade de denunciar qualquer atividade suspeita.

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