Resumão diário #1249: Explosões perto do STF: o que se sabe e o que falta esclarecer; Justiça absolve Samarco pelo rompimento da barragem de Mariana
Explosivos Próximos ao STF: O Que Se Sabe e O Que Falta Esclarecer
Na noite de quarta-feira (13), duas explosões foram registradas em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) em Brasília, gerando um clima de tensão e insegurança. A Polícia Federal (PF) está investigando o caso, que ainda não teve suas causas esclarecidas.
Segundo informações da PF, as explosões ocorreram por volta das 22h, próximas à entrada principal do STF, na Esplanada dos Ministérios. Um dos dispositivos explosivos, um artefato caseiro, foi detonado em um ponto de ônibus próximo ao prédio. O outro explodiu em frente ao local onde ficam os seguranças que fazem a revista de entrada no Tribunal.
De acordo com testemunhas, o som das explosões foi ouvido em vários pontos da capital federal, e o impacto causou danos materiais, como a quebra de vidraças e a deformação de uma parada de ônibus. Felizmente, não houve vítimas.
A PF mobilizou um grande contingente para o local, incluindo equipes de perícia e agentes da inteligência. Os investigadores iniciaram a coleta de materiais para análise, incluindo imagens de câmeras de segurança, e ouvem testemunhas para tentar identificar os responsáveis pelos atos.
O ministro do STF, Alexandre de Moraes, afirmou que as explosões foram um “ataque grave” e que “não se pode permitir que a violência seja usada para intimidar o Poder Judiciário”. Moraes reforçou que “a justiça será feita” e que os responsáveis serão “rigorosamente punidos”.
O caso das explosões próximo ao STF ocorre em um momento de grande polarização política no país. A polícia, no entanto, ainda não tem elementos que indiquem a motivação dos autores.
Justiça Absolve Samarco Pelo Rompimento da Barragem de Mariana
Em outra notícia impactante, a Justiça Federal de Minas Gerais absolveu nesta quarta-feira (13) a Samarco, a Vale e a BHP Billiton da responsabilidade pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana (MG), que aconteceu em novembro de 2015.
A decisão da juíza Flávia Viveiros de Castro, da 1ª Vara Federal de Mariana, foi baseada em um laudo pericial que concluiu que o rompimento foi causado por “fatores naturais e imprevisíveis”, como chuvas intensas, e não por falhas estruturais da barragem.
A decisão da juíza gerou grande repercussão, com diversos setores da sociedade se manifestando contra a absolvição. O Ministério Público Federal (MPF) já anunciou que vai recorrer da decisão.
O rompimento da barragem de Fundão causou a morte de 19 pessoas, devastou a região e contaminou rios. O desastre ambiental teve impacto em diversas cidades, resultando em perdas significativas e causando grande sofrimento à população local.
A absolvição da Samarco, Vale e BHP Billiton pela Justiça Federal, apesar de baseada em um laudo pericial, reforça a necessidade de uma investigação profunda e independente para esclarecer as reais causas do desastre e garantir que os responsáveis sejam responsabilizados pelos danos causados.