Relatório do TCE mostra que, de 17 unidades de saúde na região, somente três têm desfibriladores em condições de uso



São José dos Campos, 18 de novembro de 2024 – Um relatório do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP) revelou uma preocupante situação na região do Vale do Paraíba: de 17 unidades de saúde analisadas, apenas três possuem desfibriladores em condições de uso. A falta desses equipamentos essenciais para o atendimento de emergências cardíacas coloca em risco a vida de pacientes e expõe a fragilidade do sistema de saúde local.

A auditoria do TCE-SP constatou que a maioria das unidades de saúde – 14 no total – não possui desfibriladores ou os equipamentos estão inoperantes. A ausência desses aparelhos, vitais para a reversão de paradas cardíacas, representa uma grave deficiência no atendimento pré-hospitalar e compromete a chance de sobrevivência de pacientes que sofrem eventos cardiológicos. O relatório não detalha quais unidades estão com os equipamentos em funcionamento e quais apresentam deficiências.

A situação é ainda mais crítica considerando a importância da rapidez no atendimento de parada cardíaca. A utilização imediata de um desfibrilador aumenta significativamente as chances de sobrevivência, e a falta desses equipamentos em unidades de saúde demonstra uma lacuna grave na infraestrutura de atendimento à população.

O Tribunal de Contas não se limitou a apontar o problema. O relatório deve servir como base para a tomada de medidas corretivas por parte dos gestores de saúde da região. A expectativa é que, após a divulgação do documento, sejam tomadas providências para a aquisição e manutenção dos desfibriladores, garantindo assim um atendimento mais eficiente e seguro à população do Vale do Paraíba.

A ausência de desfibriladores em condições de uso em grande parte das unidades de saúde analisadas destaca a necessidade urgente de investimentos na infraestrutura do sistema de saúde da região, assegurando o acesso a equipamentos essenciais para salvar vidas e garantir a qualidade do atendimento médico oferecido à população. A situação exige uma resposta imediata das autoridades responsáveis para garantir o acesso a este equipamento crítico de salvamento.

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