Relatório da PF separa citados no ‘inquérito do golpe’ em seis núcleos de atuação; veja divisão



Brasília, 26 de novembro de 2024 – Um relatório da Polícia Federal (PF), enviado à Procuradoria-Geral da República (PGR), detalha a participação de 37 indiciados nos atos golpistas de 8 de janeiro. O documento divide os suspeitos em seis núcleos de atuação, demonstrando a complexidade da organização dos ataques às sedes dos Três Poderes. A investigação revela a sofisticação da articulação, com papéis distintos atribuídos a cada grupo.

O relatório, resultado de meses de investigação, identifica os núcleos como: transporte e alojamento dos manifestantes, arrecadação de recursos, financiamento, atos preparatórios, planejamento e execução dos ataques, e disseminação de desinformação. A PF destaca a colaboração entre esses grupos, indicando uma ação coordenada para promover os atos de vandalismo em Brasília.

Entre os 37 indiciados, a PF detalha o envolvimento de cada um nos seis núcleos, apresentando provas que sustentam as acusações. A investigação aponta para a participação de diversas figuras em diferentes estágios do planejamento e execução dos ataques. A complexidade da rede criminosa dificultou o processo investigativo, mas permitiu à PF mapear as responsabilidades individuais dentro da estrutura golpista.

A divisão em núcleos permite uma compreensão mais clara da dinâmica dos eventos de 8 de janeiro. A PF enfatiza a importância da colaboração entre os grupos para a concretização dos atos de violência e vandalismo. O material enviado à PGR servirá de base para o prosseguimento das ações judiciais contra os indiciados.

A PGR agora analisará o relatório da PF para decidir sobre os próximos passos do processo. A expectativa é que as acusações sejam formalizadas, dando início às etapas subsequentes do processo judicial, com a possibilidade de julgamentos e punições para os envolvidos nos atos golpistas. O relatório reforça a gravidade dos crimes cometidos e a necessidade de responsabilização dos envolvidos. A conclusão da investigação representa um avanço significativo na busca pela justiça e pela responsabilização dos autores dos ataques às sedes dos Três Poderes.

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