Relatório aponta que vazamento da Sabesp provocou rachaduras em casas no Jardim Independência em Taubaté



Taubaté, 16 de dezembro de 2024 – Um relatório técnico apontou que um vazamento de água da Sabesp provocou rachaduras em diversas casas do Jardim Independência, em Taubaté, no interior de São Paulo. Moradores relatam prejuízos e cobram providências urgentes da companhia de saneamento.

O documento, elaborado por engenheiros contratados pelos moradores, constatou a relação direta entre o vazamento e os danos estruturais nas residências. Segundo o relatório, a força da água subterrânea, resultante do vazamento prolongado, comprometeu a fundação de pelo menos cinco imóveis da Rua Itabira. As rachaduras variam em tamanho e profundidade, afetando paredes, pisos e tetos das casas. Imagens anexadas ao relatório mostram fissuras significativas nas estruturas das edificações.

Os moradores afetados afirmam que o problema se arrasta há meses, com inúmeras reclamações feitas à Sabesp sem solução efetiva. A companhia teria realizado reparos pontuais no vazamento, mas sem solucionar o problema de base. De acordo com os moradores, a água continuou a vazar de forma subterrânea, agravando os danos às casas. O relatório técnico detalha a necessidade de um reparo completo e uma avaliação completa da extensão dos danos nas estruturas comprometidas.

A Sabesp, por sua vez, ainda não se manifestou oficialmente sobre o relatório e as acusações dos moradores. A empresa foi procurada pela reportagem, mas até o fechamento desta matéria não havia se posicionado sobre os danos causados e as medidas que serão tomadas para reparar os prejuízos aos moradores do Jardim Independência. A expectativa é que a companhia se pronuncie em breve sobre as ações a serem tomadas para resolver o problema e indenizar os moradores afetados.

A situação no Jardim Independência levanta questionamentos sobre a responsabilidade da Sabesp na manutenção de sua infraestrutura e na prevenção de danos a propriedades privadas. A falta de agilidade na resolução do problema demonstra a necessidade de fiscalização mais rigorosa e mecanismos eficazes para garantir o direito à moradia segura e digna. Acompanharemos o caso e informaremos sobre os próximos desdobramentos.

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