Receita Federal começa a cancelar o registro fiscal de empresas que vendem cigarros eletrônicos
Mesmo proibido, cigarro eletrônico prolifera nas ruas brasileiras
– Apesar da proibição estabelecida pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o comércio ilegal de cigarros eletrônicos continua a prosperar em diversas cidades brasileiras. A venda desses produtos, proibida desde 2009, ocorre abertamente em ruas e avenidas, desafiando a legislação e preocupando autoridades de saúde. A reportagem do Jornal Nacional expôs a facilidade com que esses produtos são encontrados, levantando questionamentos sobre a efetividade da fiscalização e os riscos à saúde pública.
A reportagem exibida pelo Jornal Nacional, no dia 18 de novembro, mostrou flagrantes de vendedores ambulantes comercializando cigarros eletrônicos em diferentes pontos do país. A ausência de fiscalização efetiva permite que esses produtos, que contêm substâncias nocivas à saúde, sejam acessíveis a um público cada vez maior, incluindo jovens. A Anvisa destaca os riscos associados ao uso de cigarros eletrônicos, apontando a presença de nicotina e outras substâncias que podem causar dependência e problemas respiratórios.
A reportagem não quantifica o número exato de pontos de venda ilegal, mas demonstra a ampla disponibilidade dos produtos, sugerindo uma falha na fiscalização e na aplicação da lei. A falta de punição aos infratores incentiva a continuidade dessa prática ilegal, que coloca em risco a saúde da população. O fácil acesso a esses produtos, especialmente entre os jovens, gera preocupação com o aumento do tabagismo e o surgimento de novos dependentes de nicotina.
A venda ilegal de cigarros eletrônicos representa um desafio para as autoridades brasileiras. É necessário intensificar a fiscalização, aplicar as punições previstas em lei e implementar campanhas de conscientização sobre os riscos do uso desses produtos. A falta de efetividade na proibição demonstra a necessidade de uma ação mais contundente para proteger a saúde pública e coibir esse comércio ilegal que prospera impunemente nas ruas do país. A situação exige uma resposta urgente e eficaz para garantir a segurança e o bem-estar da população.