Receita Federal apreende mais de 350 medicamentos Mounjaro e Retatrutida no Aeroporto de Fortaleza



Fortaleza, 12 de abril de 2025 – A Receita Federal do Brasil apreendeu 357 unidades de medicamentos controlados no Aeroporto Internacional Pinto Martins, em Fortaleza, na última sexta-feira (11). A apreensão envolveu 257 frascos do medicamento Mounjaro (tirzepatida) e 100 unidades de Retatrutida, ambos utilizados no tratamento da obesidade e diabetes tipo 2, mas que necessitam de prescrição médica. A ação ocorreu durante uma fiscalização de rotina na área de cargas do aeroporto.

De acordo com a Receita Federal, os medicamentos estavam sem a documentação necessária para importação e comercialização no Brasil. A ausência de comprovação de origem e registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) configura irregularidade, colocando em risco a saúde da população. Os medicamentos apreendidos podem conter substâncias falsificadas ou adulteradas, sem garantias de qualidade e eficácia, podendo causar danos à saúde dos usuários.

A Receita Federal ressaltou a importância da fiscalização para coibir o tráfico de medicamentos falsificados e contrabandeados. A operação reforça o combate a esse tipo de crime que, além de prejudicar o mercado farmacêutico regular, coloca em risco a saúde pública. Os medicamentos apreendidos foram encaminhados para perícia da Anvisa para análise da composição e procedência. As investigações para identificar os responsáveis pela importação ilegal estão em andamento.

A Receita Federal alerta a população sobre os riscos da compra de medicamentos fora dos canais regulares. Adquirir medicamentos sem a devida comprovação de procedência pode resultar em sérios danos à saúde. A recomendação é sempre procurar estabelecimentos comerciais autorizados e exigir a apresentação da receita médica. A compra de medicamentos via internet, sem a verificação da procedência, deve ser evitada.

A apreensão de mais de 350 unidades de Mounjaro e Retatrutida demonstra a atuação constante da Receita Federal na proteção da saúde pública e no combate ao comércio ilegal de medicamentos no Ceará. As investigações continuarão para que os responsáveis pela importação ilegal sejam identificados e responsabilizados.

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